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nº 191 / Sumário




editorial

Quando regresso à aldeia, por exemplo, peço sempre que me guardem batatas greladas. Isto, porque estabeleço uma relação entre a velhice das batatas – que quando começam a grelar já não servem para comer – e a velhice das pessoas... De certa forma, acho que a batata continua viva, porque continua a desenvolver tubérculos, a crescer e a ganhar outras formas. As pessoas, na sua velhice, também podem deixar de ser úteis num determinado trabalho – naquilo que habitualmente se considera produtividade –, mas continuam a ganhar uma beleza e um desenvolvimento no seu aspecto. [Graça Morais, na pág. 84 desta edição]

Isabel Baptista 





Em tempo de balanço, que os contabilistas costumam fazer depois de encerradas as contas do ano económico, apuram-se os resultados do exercício para saber se a empresa deu lucro ou prejuízo e, neste caso, se deve continuar a operar, esperando que o futuro seja melhor do que o passado; se deve declarar a insolvência, quando ainda resta uma esperança, ou a falência, quando já não há esperança nenhuma.

Leonel Cosme





Quem quiser entender o Porto e a sua identidade, terá de perceber o significado das glórias do futebol para uma cidade que não desistem de condenar a uma modorra e a uma vida vegetativa.

Miguel Carvalho





José Afonso é o nosso maior cantor de intervenção. Este elogio tão consensual e aparentemente tão generoso é a forma mais eficaz de liquidar a obra do grande mestre da música popular portuguesa no que ela tem de universal e de artisticamente superior. Não é sequer uma meia verdade. É, de facto, uma “falsa” verdade. Reduzir José Afonso ao cantor de intervenção, que também foi, é induzir no grande contingente de distraídos a ideia de menoridade artística, (mal) associada à canção política.

Guilhermino Monteiro, João Lóio, José Mário Branco, Octávio Fonseca





Não é novidade, mas todos os dias surgem novos veículos de estímulos, que convidam a uma nova relação com os objectos de comunicação. Nisto, na virtualidade dos objectos e na complexidade das mensagens de que são portadores, estamos numa idade das trevas, para a maioria dos cidadãos.

Luís Vendeirinho





Por volta dos meus 13 anos habituei-me a sair na estação de Cascais e a seguir a multidão que se dirigia ao pavilhão do Dramático. Lá dentro, um senhor gordo e de óculos verdes, mal se dirigia ao palco, levava uma monumental assobiadela, situação que eu, na minha ‘aburrescência’, nunca compreendi. Os músicos subiam ao palco, o senhor continuava sentado, como se fizesse parte do elenco, e eu tentava, a muito custo, perceber o que ouvia…

António Ferro





Para o autor de “Vício de Matar”, um filme só fazia sentido se reflectisse as preocupações e as tensões sociais, embora pudessem não estar directamente repre sentados factos ou situações políticas. Com “Bonnie and Clyde”, Arthur Penn deu início ao que veio a chamar-se New Hollywood. 

Salvato Teles de Menezes





O presidente do Governo Regional da Madeira não quer pessoas educadas, confiantes e de livre pensamento, porque essas ficam fora de controlo. A manutenção de uma certa ignorância faz parte do sistema e do seu projecto.

André Escórcio





Acredito que, no meu caso, o tenha feito por ingenuidade, por desconhecer as praxes do “meio”, por imaginar que basta pôr cá fora um livro à José Rodrigues dos Santos para que todas as portas se abram. Não é bem assim. Pode sair-lhe o tiro pela culatra.

Júlio Conrado





Nos últimos 83 anos, o filme de culto visto pelo público de todo o mundo estava muito longe daquilo que o seu realizador tinha pretendido. Enquanto a versão estreada em Berlim, a 10 de Janeiro de 1927, tinha a duração de cerca de duas horas e meia, a versão com a qual crescemos era bastante mais curta.

Paulo Teixeira de Sousa





GRAÇA MORAIS

“Eu sempre gostei muito de dar aulas, e tive, nesse aspecto, uma relação muito especial com a Escola Básica de Guimarães. Foi onde tive os alunos mais criativos e o meio ambiente mais inspirador – toda a cidade era, aliás, muito inspiradora. E como dei aulas logo após o 25 de Abril, tive a sorte de usufruir de uma grande liberdade de trabalho. Penso que foram anos muito ricos para mim, porque aprendi com os alunos e também sinto que lhes dei muito. Hoje em dia, ainda encontro muitos deles, já adultos e com filhos, e o reencontro é sempre muito gratificante. E sinto o mesmo da parte deles. Acho que foi o lugar onde fui melhor professora”.

Entrevista conduzida por Ricardo Jorge Costa





O problema energético que vivemos actualmente assenta em três vertentes essenciais: a escassez de recursos (nomeadamente de combustíveis fósseis); a dependência dos povos relativamente aos países detentores de reservas de combustíveis fósseis; o agravamento da poluição ambiental, provocado pelo aumento da utilização dos combustíveis. A emissão de gases com efeitos de estufa para a atmosfera tem vindo a aumentar, resultando nas alterações climáticas cujas consequências todos conhecemos: condições atmosféricas extremas, que provocam chuvas torrenciais e ondas de calor, subida do nível médio das águas do mar, alteração das direcções dos ventos e das correntes oceânicas, entre outros. Neste contexto, surge a necessidade de procurar combustíveis renováveis alternativos que façam face a um problema global.

Visionarium





O mais importante na utilização da internet não é a tecnologia ou o suporte informático, mas a reinvenção de valores educacionais, morais e éticos nos mundos virtuais.

Rui Tinoco





Com bom planeamento e atenção especial aos recursos disponíveis e aos contextos de aplicação, é possível delinear estratégias que possibilitem a integração dos encarregados de educação em programas de promoção de saúde.

Nuno Pereira de Sousa





acolhimento de crianças e jovens

O sistema de protecção de menores está centrado no acolhimento em instituição, numa tendência que se tem acentuado e que não tem par alelo n a União Europeia. Contudo, se se entender que a possibilidade de viver em família constitui o princípio geral de um sistema que pretenda ser verdadeira mente especial para as crianças que protege, os desafios que o acolhimento familiar coloca são inúmeros.

Paulo Delgado





O Ano europeu de Combate à Pobreza e à exclusão Social (AeCPeS) está a chegar ao fim. Um ano de iniciativas e de actividades através das quais se procurou chamar a atenção da opinião pública para estes problemas e mobilizar o poder político e a sociedade civil para os combater. Mas enquanto o coordenador nacional da iniciativa faz um balanço positivo, as organizações não governamentais afirmam que as representações sociais dos portugueses sobre a pobreza e as suas causas continuam a ser bastante conservadoras. 

Ricardo Jorge Costa





Certa noite de verão, na Dinamarca, o jovem Hans Christian Andersen, então com 11 anos, reparou que estava a nevar em casa do vizinho, alfaiate; e não era uma partida da sua imaginação. o que seria, então? Soube-se depois que o misterioso Senhor das neves encomendara um manto ao alfaiate e, como não ficou pronto a tempo, zangou-se e levou-lhe a alma.

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Tudo começou no longínquo Março, no meu primeiro eTwinning Learning Lab, evento já elogiado no também longínquo Verão, aqui, na PÁGINA. Children’s Songs Across Europe (CHISAE) é um projecto eTwinning, fruto de um breve momento de inspiração portuguesa e de um grupo de professores e alunos de cinco países europeus pleno de entusiasmo e dedicação. Globalmente, os objectivos do CHISAE relacionam-se com intercâmbio de experiências musicais e desenvolvimento de competências linguísticas e em TIC. Especificamente, pretende-se: (i) conhecer canções infantis dos diferentes países parceiros, (ii) compará-las com as nacionais e (iii) cantar, cantar, cantar…, dando conta que a música é uma linguagem universal.

Betina Astride





Frequentemente, os filmes de infância revelam processos figurativos, narrativos, lineares. Existe, no entanto, uma outra categoria, que transita de modo impreciso entre a ficção e o cinema real, na qual se tenta o mais possível abandonar o terreno da narração, na busca de uma imagem diferente ou mais justa da infância.

José Miguel Lopes





“No tempo em que os Portugueses imperavam sobre o arquipélago de Cabo verde, aconteceu num domingo de Páscoa, na minúscula freguesia do Lém, estar a morrer a mulher mais beata que a ilha de Santiago conhecera. Interpelando-a as netas sobre a sua última vontade, não quis ela, como seria de esperar, chamar o padre, respondendo em vez disso que gostaria de ser fotografada.

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Precisamos aprender a reconhecer e acolher nas salas de aula distintos modos de ser, variadas experiências de vida, particularmente daqueles que forjam sua existência em sociedade que os desqualifica, marginaliza, explora.

Petronilha Gonçalves e Silva





Mariza foi uma das vozes escolhidas para participar em Mujeres de Mar, um projecto de Javier Limón dedicado às mulheres iranianas, proibidas de cantar em público.

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Os currículos não são neutros e não acontecem em vazios culturais, políticos, ideológicos e econômicos. Eles são arranjos que se inter-relacionam diretamente com as dinâmicas de gênero, raça/etnia, classe e, por isso, devem ser questionados.

Marcio Caetano





Se o aluno diferente for enviado sistematicamente para o psicólogo da escola, a intenção de mediar tensões e diversidades pode resultar numa visão dos territórios mais próxima de um hospital de problemas sociais do que de uma escola para todos.

Ricardo Vieira
Ana Vieira





Se o desemprego dos mais qualificados sobe, é porque a formação assegurada pelas universidades não é de qualidade ou está desfasada das necessidades do mercado; se o emprego dos menos qualificados sobe, é por causa do abandono e do insucesso escolar...

Henrique Vaz





Ao invés de nos centrarmos nas características in dividuais dos alunos e nos limites que elas impõem, devemos atender às barreiras  ambientais e sociais que impedem um genuíno acesso à igualdade. A igualdade depende da criação de condições diferentes que permita m o acesso de crianças e jovens diferentes às mesmas oportunidades de sucesso.

Isabel Menezes





A Escola restringe oportunidades de aprender através de modelos de interacção que os jovens procuram quando estão fora dela. Talvez fosse de perguntar se a avidez pelas TIC não será compensatória da pobreza relacional que a Escola oferece e proporciona aos jovens. 

David Rodrigues





Vivir es conocer, conocer es cambiar y cambiar es aprender. Vivir es aprender, aprender es cambiar y cambiar es conocer. Y, por último, vivir es cambiar, cambiar es aprender y aprender es conocer. Los tres, en tanto que sustantivos y verbos, son dimensiones continuas e inseparables en el proceso de existir. Las tres se constituyen como la base o el caldo de cultivo, a partir del cual los procesos de toma de conciencia y de empoderamiento van a constituir a los sujetos individuales y comunitarios. 

Xavier Úcar





JOSÉ HERNÁNDEZ DÍAZ

El acceso a los bienes de la Educación y de la escuela obligatoria de millones de ciudadanos ha generado nuevos problemas de orden cuantitativo, y sobre todo cualitativo. Ello obliga a un tratamento científico de las nuevas circunstancias, com criterios de firme racionalidad. No es suficiente lo que entonces se conocía como la vocación pedagógica, la pedagogía del amor, de la paciencia, aunque todas estas formas de educar sean instrumentos imprescindibles en un proceso educativo. Hay que saber añadir el valor especial que representa la actuación pedagógica planteada con la necesaria racionalidad, formación, espíritu científico, crítico en definitiva.

Entrevista conduzida por José Paulo Oliveira 





Nas últimas semanas, a nova coligação governamental no Reino Unido divulgou os seus planos para o Ensino Superior. Os orçamentos para o ensino vão ser cortados, as ciências sociais e as humanidades fragilizadas e as propinas vão aumentar das actuais cerca de £3.000 para £9.000 por ano. Acena-se com a privatização total do Ensino Superior. As mudanças planeadas irão levar os estudantes a contrair enormes dívidas, provavelmente irão afastar da universidade muitos dos que pertencem à classe trabalhadora, polarizar ainda mais o sector universitário e fragilizar as ciências sociais e as humanidades (áreas soft), por não contribuírem para o desenvolvimento e o rejuvenescimento da economia.

Mario Novelli





Ninguém pode ser considerado professor pelo facto de se ter candidatado a um concurso, mesmo que esporadicamente tenha dado aulas em substituição de um professor. Actualmente, não se formam mais de 50 novos professores de Matemática do 3º Ciclo e do Secundário, quando as aposentações atingem 200 professores por ano.

Jaime Carvalho e Silva





Portugal registou uma evolução “impressionante” nos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA’2009), ultrapassando a Espanha e aproximando-se da média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE).

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Este é um tempo em que teremos de entender, definitivamente, que o rigor terá de ser assumido como instrumento estratégico de acção e de resistência política. Num tempo em que os governantes decidiram acabar com a Área de Projecto e com o Estudo Acompanhado, quais os argumentos que se invocam para justificar uma tal medida? Precisamente aqueles que os sucessivos ministérios da Educação recusavam por serem entendidos como pedagogicamente radicais e inconsequentes. Esperemos, por isso, mais uns tempos para ver como a mesma estratégia voltará a ser utilizada – de forma descarada – quando chegar a vez de acabar com as Actividades de Enriquecimento Curricular.

Ariana Cosme
Rui Trindade





Museus, teatros, jornais, laboratórios, fábricas, centros de dia, ou simplesmente o jardim ou a caixa registadora do bar da escola, e enfim, a rua em que moramos, são também potenciais espaços e tempos de aprendizagem. 

José Rafael Tormenta





Fechou-se recentemente o ciclo das comemorações do centenário da República, mas talvez venha ainda a propósito invocar alguma s questões em aberto entre a Educação e a República. E uma dessas questões é a do analfabetismo.

Manuel Matos





Em defesa da República

Porque eu sou do tamanho do que vejo / E não do tamanho da minha altura! (Bernardo Soares, «O Livro do Desas sos sego»). 
Pela minha parte, concordo. E sinto assim (salvas as devidas distâncias!), como Fernando Pessoa sentia. Pessoalmente, nesta manhã de sábado, fiquei a ver mais longe, cresci. Espero, evidentemente, que também assim suceda com muitos de vós.

Ana Brito Jorge





“Ser professor é viver uma vida dedicada a uma missão quase impossível”, escreveu Eggleston. Talvez seja, mas, como afirmou a Fenprof, na sua primeira campanha de promoção da imagem social dos professores, a profissão de professor continua a ser uma profissão de futuro, ainda que uma das marcas mais dramáticas do nosso presente seja, precisamente, uma enorme falta de confiança no futuro.

Mário Nogueira





António Teodoro, José Hernández Díaz, Manuel Loff e Paulo Sucena

A educação foi uma aposta clara da República. O valor do indivíduo, a formação dos cidadãos para que se tornem mais solidários, mais cultos e mais participativos na vida pública, o papel dos professores ao longo dos 100 anos da República portuguesa, foram os temas centrais do colóquio “Educação e Res Publica”, promovido pela PÁGINA, no dia 2 de Outubro. 

Maria João Leite





Quando lhes vemos os rostos, fotografados há um século, sentimo-las distantes, como se fossem diferentes das mulheres de agora… Apenas sinais do tempo… Elas são, de facto, mulheres portuguesas, autênticas, inteiras na consciência da sua individualidade e, mais que isso, do seu poder colectivo. Por força deste ano comemorativo, são mulheres feitas personagens principais em inúmeros artigos temáticos e os seus nomes aparecem registados em longas listas, como marcas valorosas e heróicas da nossa história. Ainda bem. Que sejam lembradas como merecem e por quem tem o dever de reconhecer o seu merecimento. Aquelas mulheres da 1ª República foram combativas, verdadeiras activistas na defesa de causas cívicas e no desenvolvimento e fortalecimento do associativismo. E para o serem precisaram de romper fortes e velhas barreiras, viram gorar-se muitos sonhos, tiveram de enfrentar resistências que hoje conseguimos adivinhar e muitas outras que não conhecemos porque elas as exterminaram. A caminhada vem, é claro, de antes da República. Ao derrube da monarquia associa-se o sonho de ver consagrados legalmente alguns dos direitos ainda negados às mulheres, com especial relevância para o direito ao voto.

Ana Brito Jorge





MANUEL LOFF

“Sublinho que me parece particularmente paradoxal o momento específico, a conjuntura histórica na qual estamos a comemorar os 100 anos da República, em que o poder político e económico actua contra os cidadãos, desejando que não reflictam, que não reajam, que aceitem passivamente decisões que constituem verdadeiros ataques aos seus direitos enquanto cidadãos. De um exército de cidadãos falava a República há um século. Hoje há, nitidamente, um ataque feroz, de um despotismo pseudo-económico, sobre os cidadãos. Isto é claramente anti-republicano”.

Entrevista conduzida por José Paulo Oliveira





Uma escola relativamente sossegada, numa pequena cidade do interior. Aquela turma de 8º ano era, desde que a assumi como directora de turma, uma turma complexa, mais do que complicada. Os fluxos de comunicação eram intensos, mas irregulares; a adesão ao trabalho era tão entusiástica como pouco consistente; os laços entre os alunos eram tão reveladores de solidariedades como de raivas explosivas; a qualidade do trabalho era tão afectada pela boa vontade como por uma apatia e preguiça que atravessavam muitas vezes o grupo.

Angelina Carvalho





Só tem direitos adquiridos quem já tem muito. Os banqueiros, por exemplo, que reclamam por menos Estado, querem que o Estado lhes dê dinheiro – e o Estado dá!

Carlos Mota





Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: Me ajuda a olhar!

Raquel Goulart Barreto





Ao invés de nos centrarmos nas características individuais dos alunos e nos limites que elas impõem, devemos atender às barreiras ambientais e sociais que impedem um genuíno acesso à igualdade. A igualdade depende da criação de condições diferentes que permitam o acesso de crianças e jovens diferentes às mesmas oportunidades de sucesso.

Isabel Menezes





Nós, que “vemos, ouvimos e lemos” e não deveríamos ignorar, ou fazemos de conta, ou, o que é mais preocupante, nem nos apercebemos que o défice de informação pública constitui uma permanente ameaça à vida das pessoas e à vida democrática.

Manuel Pinto


  
A Página impressa
Edição N.º 191, série II
Inverno 2010

Brevemente disponível online.



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