No sistema educativo e na nossa história como profissão e como organização, há imensas fragilidades e défices de funcionamento que vêm da construção quer da própria classe, quer do sistema e da organização-escola, que vão sendo abanados por vários temporais no contexto das políticas para a Educação. E ultimamente os temporais têm sido muitos. Portanto, se numa situação mais ou menos estável, os professores já têm uma visão muito segmentária e não uma cultura que encaminhe para o trabalho conjunto, quando as escolas começam a encerrar, os postos de trabalho a desaparecer, a dimensão das turmas a aumentar, os apoios a crianças com necessidades educativas especiais a serem eliminados... Mais os cortes no salário e a perda de direitos... É evidente que numa classe que já não tinha um percurso muito orientado para propósitos de transformação da sua lógica, tudo isto se agrava e gera um desencanto enorme. Que eu partilho!
Não há revista como esta. Mesmo!
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