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Só protege quem cuida e só cuida quem conhece

A Forestis – Associação Florestal de Portugal é uma organização que apoia a gestão, o associativismo e a defesa da floresta privada e comunitária. Uma das vertentes da estrutura é a educação florestal, tendo como objetivo sensibilizar, formar e educar para a importância da floresta e da biodiversidade. Num país em que os espaços florestais ocupam 60% do território – 97% dos quais são propriedade privada – e onde se tem intensificado a vontade de contacto com a Natureza, a educação ambiental é determinante, explicou à PÁGINA a diretora executiva da Forestis, Rosário Alves: “Se tivermos uma população sensibilizada e informada, certamente vamos ter um país mais sustentável do ponto de vista ambiental.”

 

Que tipo de organização é a Forestis e quais os objetivos?

De raiz, não é uma organização ambiental. Nasceu em 1992, para dar resposta à organização do espaço florestal. A Comissão de Coordenação da Região Norte (CCRN) fez um trabalho de diagnóstico e verificou que em Portugal, ao contrário dos outros países do sul da Europa, não existiam organizações para assessorar os proprietários florestais. E qual a importância disto? É que a floresta portuguesa é maioritariamente privada: 87% pertence a individuais, 10% aos denominados baldios – áreas geridas pelas comunidades, ao nível da paróquia ou das juntas de freguesia – e só 3% pertence ao Estado. E isto coloca um conjunto de problemas, que começaram a evidenciar-se, sobretudo, a partir dos anos 70/80, já em resultado das sucessivas levas de emigração e da transformação do país; nós tínhamos 30% da população dedicada à agricultura e hoje devemos ter 5%... Este afastamento, o movimento de emigração e a migração para as cidades acabaram por ter impactos muito fortes nos territórios mais rurais e, sobretudo, nos espaços florestais, que até aí viviam em equilíbrio.

 

E impulsionaram a criação da Forestis...

A CCRN apoiou a criação da Forestis, na altura Associação Florestal do Norte e Centro de Portugal. Tinha como missão o associativismo, a gestão e a defesa da floresta. Era necessário associar, porque a escala da propriedade era muito pequena, eram áreas que ou conviviam naquele sistema agrário muito próximo da agricultura ou, quando isso se rompia, não havia viabilidade económica para a sua gestão, manutenção e cuidado. Nós pensamos que só protege quem cuida e só cuida quem conhece e, portanto, teríamos de trabalhar a gestão no sentido de defender a floresta, nomeadamente dos incêndios florestais, que começaram também a proliferar a partir dos anos 80. Hoje há outras questões, como as pragas e outras doenças, que afetam a floresta e mantêm atual a missão da associação.

 

Que, entretanto, se estendeu a todo o país.

Exatamente. Hoje a Forestis tem uma dimensão nacional, com 30 organizações associadas. A par disso, também se entendeu que era necessário criar uma cultura florestal. Era muito importante haver formação profissional para quem lidava direta ou indiretamente com a propriedade florestal e fazer uma educação florestal para os mais jovens, desde o Ensino Básico. Começámos então a promover iniciativas e a desenvolver alguns materiais pedagógicos, e tentamos estabelecer parcerias. O ministério com que mais nos relacionamos é o da Agricultura, porque tutela a floresta, mas também temos feito algumas abordagens ao Ministério da Educação, porque hoje temos um serviço de educação estruturado e estamos em condições de fazer algo que realmente possa fazer a diferença.

 

Estabelecer parcerias para atuar de forma mais eficaz?

Numa primeira fase, atuámos de modo próprio, contactando escolas, levando e oferecendo materiais pedagógicos às bibliotecas e às escolas. Depois fizemos alguns contactos com câmaras municipais. No conjunto, essas ações têm uma direção, mas não podemos dizer que haja uma estratégia sustentável em termos de continuidade. Para encontrar essa sustentabilidade, tentámos perceber o que se passava noutros países, em que a floresta tem a mesma importância que em Portugal – o desligar das pessoas da atividade rural também acontece noutros países. Felizmente para eles, têm tido outra capacidade de resposta e os instrumentos que têm ao dispor e a atenção que os serviços públicos dedicam a estas matérias são muito mais vincados e muito mais sólidos do que cá.

 

Mas em Portugal já há uma maior preocupação com o Ambiente, ou não?

Acho que sim, mas essa preocupação também se justifica pela distância. Antigamente, as pessoas não tinham tantas preocupações de caráter ambiental porque agiam em coordenação e harmonia com o ambiente, pelo menos no que diz respeito à floresta. Com o afastamento, as pessoas têm mais consciência do desafio societal que é o Ambiente, mas, às vezes, também se ficam por uma visão urbana das coisas – a visão de alguém que está distante, que tem muitas expectativas sobre aqueles territórios, mas que está pouco disponível para contribuir para alguma alteração. Tomar conta da floresta é, de facto, um esforço para os proprietários – estima-se que sejam 400 mil, e muitos deles tornaram-se proprietários por herança.

 

E isso pode constituir um problema?

Quando temos uma visão urbana de que as pessoas não cuidam e que por isso há incêndios e a floresta não está como deveria estar, ou que não corresponde à nossa expectativa, temos de pensar que grande parte dessas pessoas não retira dali grande benefício e tem de investir. Acresce que, apesar de propriedade privada, a floresta é um bem público de livre acesso – toda a gente pode usufruir dos espaços florestais – e tem de responder aos anseios do país em diversas dimensões: ambiental, industrial, económica. Portanto, temos de compreender esses proprietários e ver em que medida também os podemos ajudar. E este é um dos paradoxos – muitas vezes, a consciência ambiental é mais forte para os problemas globais do que para os locais ou nacionais; se calhar, conseguimos promover grandes eventos para defender a Amazónia, mas quando olhamos para a nossa floresta parece que é menos atrativo... Temos de vencer isto.

 

Mas há mais consciência. Temos o exemplo da reciclagem.

A reciclagem é um dos maiores sucessos em termos de desenvolvimento da consciência ambiental em Portugal. O nível de reciclagem é hoje muito significativo para diversos materiais, e isso tem a ver, também, com o facto de a população urbana estar mais próxima e perceber melhor esses desafios. Obviamente, algumas instituições têm investido muito na comunicação, o que quer dizer que, havendo meios e consistência nos projetos, as pessoas respondem positivamente. A Forestis é uma organização privada, sem fins lucrativos, que não recebe qualquer apoio do Estado. Esse esforço é dos proprietários privados, mas percebemos que sozinhos não conseguimos atingir os objetivos que se justificam, pelo que a floresta representa para o país – há uma floresta de conservação, pouco produtiva, mas que é de enorme importância para a manutenção dos solos, da qualidade da água, da paisagem, e que é cenário para outras atividades, como por exemplo o turismo. Todos gostamos de viajar pelo interior e de ver belas paisagens…

 

… E não terreno queimado.

Exatamente. Se as pessoas visitam um lugar porque é aprazível, há que ter em conta que alguém construiu e mantém aquela paisagem. É um bem para a sociedade e que, atualmente, alimenta algumas atividades económicas relacionadas: empresas de desportos radicais, atividades ligadas à saúde, espaços de retiro, etc. Todas essas atividades estão a capturar um bem que é produzido pela floresta, de proprietários privados. E em troca, normalmente, o que eles recebem é deposição de lixos, vandalização, roubo de madeiras, árvores cortadas sem autorização... Nós lidamos com esta falta de respeito pela floresta porque, na cabeça de algumas pessoas, a floresta é do Estado ou não é de ninguém, é de todos. Outro paradoxo: mesmo que fosse de todos, por isso mesmo devíamos cuidar dela…

 

E nesse aspeto ainda haverá muito trabalho a fazer...

Por isso é que nos especializámos na educação para a floresta e para o ambiente rural. Há organizações ambientais por todo o país, que fazem um trabalho enorme e meritório, que também abarca a floresta, mas há pouca explicação da realidade, de que há pessoas a trabalhar ali e a depender da floresta. Quando arde uma floresta, não é só o proprietário que perde algum rendimento, mesmo que a 30/40 anos, que é o que se passa na maioria dos casos. Referi a floresta de conservação, mas há também uma floresta que alimenta a economia do país – o tecido económico, empresarial e industrial relacionado é responsável por 10% das exportações, emprega 160 mil pessoas e contribui de forma decisiva para a economia local de vários municípios, alguns com 60% de área florestal.

 

Provavelmente, as pessoas não têm conhecimento disso...

Mas é importante que saibam, que conheçam os profissionais que estão todo o ano na floresta, que fazem vigilância e cuidam dela: os sapadores florestais, os resineiros, os apicultores... É importante que percebam que cortar uma árvore não é sempre um ato criminoso; que em determinados casos, cortar uma árvore é dar sustentabilidade à floresta, porque é o rendimento daí obtido que vai permitir desenvolver e perpetuar a floresta. Foi o que aconteceu no último século, em Portugal; pela intervenção do Homem é que hoje temos a floresta com a expressão que temos.

 

E toda uma indústria que depende dela...

Nós produzimos madeira para a construção, para o mobiliário, para o papel; produzimos cortiça para o mundo inteiro... É um mercado muito extenso. Temos indústrias com dimensão internacional e isso é muito importante para o país. Mas precisamos de recuperar o conceito de gestão sustentável do recurso. Se de repente me reaproximo da floresta porque herdei, e vou lá cortar e até faço uns euros, eu tenho a responsabilidade de reinvestir parte desse rendimento na continuidade dessa floresta, plantando-a novamente ou conduzindo-a, porque muitas vezes ela regenera-se a si própria. E é preciso cuidar dela. É muito importante reconstruir a responsabilidade dos proprietários florestais.

 

O que só é possível se houver interesse por parte das pessoas.

Não podemos ser ingénuos. A componente económica está muito presente, principalmente numa altura de crise. As pessoas têm de perceber que, se conhecerem e gerirem bem o que têm, podem retirar daí alguma valia, mas se estiverem afastadas, podem agir de forma incorreta e colocar em causa a sustentabilidade da floresta. É preciso atuar nesse sentido; num país que tem a floresta que tem, é preciso criar uma cultura florestal e, sobretudo, formar os jovens para que cresçam a perceber o que a floresta representa, de quem ela é e o que nela está implícito: emprego e qualidade de vida, seja pela água ou pelos solos, pela absorção do carbono ou pela beleza das paisagens. Quando tivermos uma geração com essa consciência, não vamos ter problemas de sustentabilidade da floresta. Mas tem de haver maior coordenação de esforços.

 

E uma política ambiental mais eficaz?

A política ambiental faz-se em diferentes tabuleiros. Acho que deve ter uma componente de sensibilização e educação e uma componente económica. Se temos atividades que contribuem para o ambiente, elas devem capturar alguns recursos; se temos atividades poluidoras e que degradam o ambiente, elas devem pagar o custo dessa utilização. Recentemente apareceram algumas iniciativas de âmbito fiscal, mas são mais fortes na penalização do que na atribuição de prémios a atividades sustentáveis. As receitas geradas por atividades que degradam e poluem deviam reverter para promover o ambiente, a qualidade de vida e a conservação dos recursos. Mas esta ligação não existe. Na recente reforma da ‘fiscalidade verde’, os benefícios à atividade florestal são muitíssimo tímidos e, na prática, não vão ter aplicação na pequena propriedade. Há coisas com algum impacto, como a questão dos sacos de plástico, mas, se calhar, é mais do ponto de vista da anulação do saco do que da receita expectável. Por outro lado, no caso da floresta, temos o Fundo Florestal Permanente, que é um contributo da sociedade por cada litro de gasóleo ou gasolina com que se abastece, mas a aplicação dessas verbas – que podem chegar a 30 milhões por ano – na política ambiental ligada à floresta é diminuta. E há uma questão: não adianta fazer apenas campanhas na comunicação social e colocar anúncios estratégicos no Dia Mundial da Floresta…

 

… Ou no verão, por causa dos incêndios.

Exatamente, tem de ser uma coisa continuada. Quando estamos na iminência da catástrofe não podemos andar com políticas de prevenção – a prevenção faz-se antes. Devemos ter uma política de emergência e estar completamente preparados para debelar acontecimentos, nomeadamente os incêndios, que são três meses por ano. Nos outros meses temos de informar, formar e sensibilizar, que são coisas diferentes, com níveis de mensagem e públicos diferentes. É preciso segmentar, por idades ou pelo tipo de relação com a atividade, e manter isto por duas ou três gerações, até haver impacto. É esta a principal dificuldade, a consistência das ações.

 

E como é que a Forestis combate essa dificuldade?

A educação ambiental deve assentar nas questões da sustentabilidade e da cidadania. Para nós, tem sido um desafio, e no início até ficávamos desanimados, porque não percebíamos por que não nos ouviam, nomeadamente os professores. Mas depois começámos a interagir e a perceber a realidade – hoje, os professores são instados a fazer muitas coisas, há muitos desafios societais a que a Escola tem de dar resposta.

 

Há uma sobrecarga?

Sim. E parte dessa sobrecarga é porque o país não percebe, como estratégia nacional, quais os eixos fundamentais a incorporar nos currículos ou nas atividades extra curriculares. Eu sou suspeita, mas por aquilo que a floresta representa em termos de território, economia e sociedade, acho que se justificava que os conteúdos ambientais fossem revistos e estivessem mais presentes. A educação para a floresta pode ser adaptada a diferentes contextos, e é muito importante que a população urbana saiba utilizar a floresta, que tenha cuidados relativamente aos incêndios, que não degrade, que não deixe lixo, que não puxe um ramo de uma árvore – esse ato não é inócuo, está a agredir um ser vivo, a destruir qualquer coisa.

 

E, com os recursos existentes, está a ser feito algum trabalho com as escolas?

Bem, nós participamos em duas redes ligadas às Nações Unidas: uma relativa à produção de materiais pedagógicos para utilização nas diversas ações (Forest Pedagogic) e outra para a comunicação, para vermos quais as mensagens adequadas à realidade europeia (Forest Communicators Network). A partir daí, para chegarmos às escolas, temos um concurso de educação florestal [ver caixa]. Percebemos que através do concurso era mais fácil a aproximação e estamos em conversações com o Ministério da Educação, a ver se encontramos uma estratégia para passar a mensagem. Mas isto está a andar muito lentamente…

 

Mas já se sentem mais perto da comunidade escolar?

Com o concurso conseguimos chegar mais perto. Há materiais pedagógicos que suportam a mensagem, temos prémios para os alunos e acho que isso motivou alunos e professores para participarem – os professores têm tido um papel fundamental neste processo! O concurso vai no quinto ano, e agora estamos mais otimistas, porque percebemos que grande parte das escolas reincidem, que é o que se pretende. E a iniciativa parte muito dos professores, são eles que se voluntariam e acompanham os alunos. É um trabalho muito meritório, e não contribui para progredirem na carreira.

 

Mudando um pouco de rumo: estamos a assistir a uma espécie de regresso à terra – hortas municipais, hortas urbanas, em quintais ou varandas… O que impulsionou este fenómeno?

Acho que na base está uma maior dignificação da atividade agrícola e florestal. Nos últimos anos, a forma como a comunicação social trata a atividade agrícola tem sido completamente diferente, e a dignificação social é muito importante para o processo de identificação; ninguém se quer identificar com uma atividade atrasada, associada à pobreza e ao subdesenvolvimento, como a agricultura era representada até há bem poucos anos. Agora aparece como um atividade moderna, com jovens. E a crise, que veio reforçar alguns projetos já existentes, como as hortas municipais e escolares, levando outros a fazerem o mesmo para poderem ter a sua horta, cultivar alguns produtos e fazer uma poupança. Mas não há apenas hortas estruturadas, associadas a municípios ou escolas; vejo hortas em lotes urbanos que não estão construídos, certamente porque as pessoas entraram em acordo com os proprietários e fazem lá hortas de iniciativa pessoal.

 

Uma tendência para ficar?

É preciso alguma cautela relativamente à sustentabilidade disto. Este regresso à agricultura é motivado pela crise, por falta de emprego e pelos fundos europeus de apoio à instalação de jovens na agricultura. Mas é necessário perceber se essas pessoas têm um contexto que lhes permita ser sustentáveis no futuro, se estão capacitadas para, quando acabar o capital inicial, dar sustentabilidade aos seus projetos. Portanto, há boas notícias, mas é preciso esperar e ver se este movimento não se desmorona…

 

E também para isso a educação ambiental é determinante.

É fundamental. Por isso é que eu dou muito valor aos projetos que começaram antes da crise. Mas espero, obviamente, que estas hortas resultem. O ideal é que, mesmo que vejam os seus recursos restabelecidos, essas pessoas continuem a produzir, até como ato de educação dos filhos. Se houver essa vida em meio urbano, as pessoas acabam por valorizar mais quem está no interior a fazer a mesma coisa, mas a outra escala.

 

A aproximação à Natureza também se vê noutra perspetiva, como palco de atividades radicais, trilhos para caminhadas, etc. Esta também é uma preocupação dos proprietários?

Há uma expressão anglo-saxónica, ‘free ride’, que se aplica à utilização de recursos sem devolver alguma coisa em troca. Essas atividades são um pouco assim, muitas até recolhem benefícios, mas depois não retribuem nada àqueles espaços, utilizados de forma gratuita. Enquanto associação, isto preocupa-nos, porque essas atividades, normalmente, não têm uma componente educativa, e algumas até são prejudiciais, como os desportos motorizados ou as corridas BTT [bicicleta todo-o-terreno], que cortam árvores para abrir trilhos, que deixam as fitas e que destroem os caminhos construídos para facilitar a acessibilidade dos agricultores e dos bombeiros, por exemplo…

 

Mas existem outras com impacto menos negativo.

Sim, nomeadamente de reconhecimento da fauna e da flora, promovidas por organizações do ambiente, por associações de desenvolvimento local e, por vezes, também por empresas. Mas é importante haver diálogo entre os representantes dos proprietários e dos usufrutuários, porque é preciso haver alguma regulação.

 

E qual deve ser o papel dos municípios?

Os municípios são uma peça muito importante. E dos que vamos contactando, temos tido muita recetividade, maior consciência e disponibilidade para apoiar projetos da sociedade civil. E se tivermos uma população sensibilizada e informada, certamente vamos ter um país mais sustentável do ponto de vista ambiental.

Maria João Leite (entrevista)

Ana Alvim (fotografia)

 

CONCURSO INTERNACIONAL

Além das diversas ações de sensibilização e das atividades no âmbito da educação florestal, a Forestis lança anualmente um desafio à comunidade escolar. Trata-se do Young People in European Forests (YPEF), uma competição europeia dirigida aos jovens dos ensinos Secundário e Profissional, que visa educar e sensibilizar para a importância das florestas e da biodiversidade. Além de Portugal, participam estudantes de países como Alemanha, Áustria, Estónia, Grécia, Letónia ou Roménia. Mais informação em www.forestis.pt ou www.ypef.eu.


  
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