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A MÃE (Gorki/Brecht) no Teatro da Trindade

14-30.ABRIL
A MÃE (Gorki/Brecht) no Teatro da Trindade, Lisboa

Encenação Joaquim Benite
Tradução Yvette K. Centeno, Teresa Balté
Direcção musical Fernando Fontes
Voz e elocução Luís Madureira
Cenário Jean-Guy Lecat
Figurinos Sónia Benite
Desenho de luz José Carlos Nascimento
Assistente de encenação Rodrigo Francisco
Intérpretes Alberto Quaresma, André Albuquerque, André Gomes, Celestino Silva, Daniel Fialho, João Farraia, Laura Barbeiro, Luzia Paramés, Manuel Mendonça, Marco Trindade, Maria Frade, Marques d’Arede, Miguel Martins, Paulo Guerreiro, Paulo Matos, Pedro Walter, Sofia Correia, Teresa Gafeira

Die Mutter foi escrita em 1931 a partir de adaptação teatral de Günther Weisenborn do romance A mãe, do escritor e activista político russo Máximo Gorki, que o publicara originalmente em inglês, em 1906. Estreada no Theater am Schiffbauerdamm, de Berlim, em 1932 – numa encenação de Emil Burri, com cenários de Caspar Neher –, A mãe só em 1951, no Berliner Ensemble, será dirigida por Bertolt Brecht, depois de ter voltado do exílio nos EUA (regressara a Berlim Oriental, em 1949).
Pelagea Vlassova – assim se chama a «mãe» que protagoniza a peça – sofre um dos mais cinzelados e conseguidos processos de formação da consciência no primeiro teatro de Brecht. Ultrapassando definitivamente o mero didactismo, o dramaturgo alemão deixa que Vlassova, sinuosa e progressivamente, aprenda a interpretar (e a partilhar) a luta revolucionária de seu filho, que acabará por morrer. De dona de casa timorata e apaziguadora, Pelagea Vlassova transforma-se em revolucionária activa, porta-estandarte de uma projecto ideológico novo.

A encenação de Joaquim Benite de A Mãe apresenta-se pela primeira vez em Lisboa, no Teatro da Trindade, entre 14 e 30 de Abril, depois de uma carreira no Teatro Municipal de Almada e no Teatro Nacional São João (Janeiro e Fevereiro de 2010, respectivamente). Em ambos os teatros, a sessões esgotaram e o reconhecimento pela crítica nacional e internacional foi unânime:
«Uma peça de uma pujança e coesão incríveis: um verdadeiro espectáculo popular, que convence o público jovem (e o menos jovem).»
Jean-Pierre Han, Les Lettres Françaises (França)
«A Mãe faz parte do grupo de espectáculos em que estética, política e moral são indissociáveis. A mensagem revolucionária e a sua crítica são consubstanciais ao texto de Brecht; Joaquim Benite realizou aqui um dos seus grandes trabalhos enquanto encenador, e Teresa Gafeira, ‘a mãe’, como actriz. (…) O génio de Joaquim Benite esteve em saber expor o que não contempla as palavras ‘neutro’ ou ‘objectivo’.»
João Carneiro, Expresso
«Teresa Gafeira está no máximo da sua capacidade de actriz. Todos os actores merecem uma menção individual.»
Mario Mattia Giorgetti, Sipario (Itália)
«Joaquim Benite dirigiu com sobriedade e inteligência um elenco que alcançou um espectáculo esplêndido, próprio das grandes companhias europeias de maior prestígio.»
Manuel Sesma Sanz, Primer Acto (Espanha)
«Teresa Gafeira é uma das mais impressionantes actrizes portuguesas.»
Marina da Silva, L’Humanité (França)
«Benite sabe acordar no texto as pulsões que mais precisamos de ouvir hoje. O elenco, liderado por uma extraordinária, justa e cativante Teresa Gafeira, numa interpretação memorável, supera-se superlativamente.»
Rui Pina Coelho, Público
 
CARTAZ


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