No dia em se que assinalou o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, a 21 de março, a Plataforma de Apoio aos Refugiados, a Direção-Geral da Educação, o Alto Comissariado para as Migrações e o Conselho Nacional da Juventude apresentaram a campanha nacional “E se fosse eu?”. Esta iniciativa deixa um desafio aos estudantes para que, a 6 de abril, se coloquem na pele de um refugiado e para que escolham o que levariam na mochila se estivessem a fugir da guerra.
A campanha visa “sensibilizar a opinião pública, em particular os jovens estudantes”, sobre “o que quer dizer ser refugiado”, afirmou Rui Marques, coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados, em declarações à agência Lusa. Os estudantes têm de escolher as poucas coisas que podem levar consigo, pois “é isso que acontece às famílias de refugiados que partem da Síria”. “Quando somos colocados perante esta experiência, ainda que simulada, de que temos de deixar tudo para trás e que a nossa vida e os nossos bens se resumem àquela mochila percebemos um pouco melhor o que quer dizer a vida destes refugiados”, frisou Rui Marques.
O responsável acrescentou à agência Lusa que este “é um exercício de educação para a cidadania mas também um exercício de mobilização dos jovens para esta causa do acolhimento e integração dos refugiados”. De acordo com a Plataforma de Apoio aos Refugiados, estão em Portugal 149 refugiados.
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