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Paulo Santiago critica “cultura da nota” em Portugal

Num encontro sobre a avaliação no sistema de ensino, promovido pelo Conselho Nacional de Educação, Paulo Santiago – especialista da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) – defendeu que, ao nível dos alunos mais novos, o foco devia estar mais na avaliação formativa e menos na avaliação sumativa.

De acordo com a agência Lusa, o especialista da OCDE deixou críticas à “excessiva atenção e preocupação com as notas e a classificação dos alunos”.

“A cultura da nota está instalada em Portugal e demora anos a mudar. Há a pressão dos pais que não entendem a mudança para as notas qualitativas”, referiu, explicando que, segundo um estudo da organização sobre políticas de avaliação em 28 países, “a avaliação formativa evita a excessiva atenção centrada nas notas e na classificação dos alunos, que infelizmente ainda acontece em Portugal” e que a avaliação formativa permite “diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos alunos e oferecer um feedback em tempo real”.

Paulo Santiago foi entrevistado pela PÁGINA (nº 198, outono de 2012), sob o título “Avaliar não é um fim em si; é um meio para atingir um fim”.


  
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