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“Concurso de professores foi uma farsa”

Dos 45.431 professores sem vínculo opositores ao concurso, apenas três conseguiram entrar nos quadros: dois de Espanhol e um de Religião e Moral – este foi o principal resultado do concurso de colocação de professores.

Para a Federação Nacional dos Professores, “o resultado é catastrófico e revela o quanto este concurso foi uma farsa, pois não serviu para satisfazer as necessidades das escolas e dos professores, mas apenas a de um MEC [Ministério da Educação e Ciência] que, ao longo de dois anos, se dedicou a tomar medidas para destruir emprego docente. O MEC de Nuno Crato é a principal agência de desemprego docente”.

O concurso nacional (interno e externo) realiza-se de quatro em quatro anos, visa o preenchimento de lugares permanentes disponíveis nos quadros de agrupamento (QA) e de escolas não agrupadas (QE) e permite a mobilidade dos docentes já na carreira (concurso interno) e a entrada nos quadros de professores sem vínculo (concurso externo).

Dos 11.916 docentes dos quadros de zona pedagógica (QZP), apenas 188 entraram em QA/QE, e dos 18.001 candidatos a transferência apenas 1.147 a conseguiram. “Os resultados confirmam o que a Fenprof tinha afirmado aquando da sua abertura: um número de vagas claramente insuficiente para as necessidades das escolas, as quais, mesmo assim, seriam preenchidas pelos candidatos dos concursos internos, sem que, no saldo final, houvesse recuperação dos lugares de onde saíram”, sublinha a estrutura sindical, que antevê “um setembro muito negro para milhares e milhares de professores, para quem o MEC/Crato tem reservados o desemprego ou a precariedade”. 


  
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