Durante um encontro do projeto-piloto do ensino vocacional, na Marinha Grande, o ministro da Educação afirmou que “o país não precisa só de licenciados” e que é “importante que haja pessoas que tenham formações profissionais de outro tipo, como técnicos de informática, marceneiros ou auxiliares de enfermagem”.
“É uma calamidade completamente absurda, quando encontramos empresas que dizem que precisam de trabalhadores especializados e que não os encontram e, ao mesmo tempo, temos jovens que não conseguem encontrar emprego. É nossa responsabilidade conjunta, de professores, ministério e empresas, fornecer vias que permitam aos jovens ter saídas profissionais", acrescentou Nuno Crato, citado pela agência Lusa.
Sobre o ensino vocacional, o ministro faz já um balanço positivo. “Esta experiência está a correr muito bem. São 13 escolas, que têm tido o apoio de mais de 100 empresas. Esta colaboração empresas-escolas permite que os jovens que escolham esta via saiam desta escolaridade com maior capacidade de emprego e de trabalho e tenham maior sucesso”, referiu, adiantando que a via vocacional não obriga a seguir o Ensino Profissional e que, apesar de alguns jovens “terem necessidade de um ensino mais prático em determinada altura”, têm a possibilidade de “mais tarde decidir se querem seguir a via científico-humanístico”.
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