Trata-se de um mecanismo de apoio aos estudantes carenciados. O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) criou um Fundo de Apoio Social ao Estudante (FASE) que tem por base 1% do valor das propinas dos 1.º e 2.º ciclos e dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET). Nuno Mangas, presidente da instituição, manifestou-se preocupado com a falta de recursos financeiros que impedem os alunos de completar os seus estudos superiores. “É uma questão que transcende o foro pessoal. É uma questão social e até civilizacional, à qual temos de dar uma resposta firme e determinada”.

A par da política de apoio social que o IPL tem desenvolvido, este fundo pretende contribuir para que nenhum estudante deixe a instituição por motivos de ordem socioeconómica.

Nuno Mangas, presidente da instituição, recordou durante a cerimónia de abertura do ano letivo em dezembro o empenho do IPL em manter as oportunidades educativas aos alunos mais carenciados. “No ano letivo transato frequentaram esta instituição cerca de seis centenas de estudantes, a quem permitimos a apresentação de planos especiais de pagamento de propinas, sendo que mais de uma centena prestou colaboração remunerada nos nossos Serviços de Ação Social”, disse o presidente do IPL.

A medida vem reforçar outros apoios já disponibilizados pelo IPL, nomeadamente as parcerias com empresas para a atribuição de bolsas de estudo a estudantes. E que, segundo Nuno Mangas, “demonstram o empenho da instituição em fazer com que a atual situação económica afete o menos possível a formação dos jovens”.

A criação do Fundo de Apoio Social ao Estudante reuniu o consenso das direções das escolas do IPL, tendo sido deliberado que os montantes para o seu funcionamento serão sujeitos a revisão periódica que variará de acordo com a execução orçamental e o evoluir da situação económica e financeira do país, tendo sido atribuída a responsabilidade pela sua gestão aos Serviços de Ação Social. 

a Página 06-02-12