São testemunhos de vida contados na primeira pessoa. A ideia é que os protagonistas falem da sua vida, da sua obra, dos seus encantos e desencantos, das suas lutas, de tudo o que marcou o seu percurso de vida. Alípio de Freitas é o primeiro a dar voz a esta iniciativa da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto (onde vai decorrer a sessão, às 16 horas), em parceria com o núcleo do Norte da Associação José Afonso.
Alípio de Freitas nasceu em 1929, em Vinhais. Deixou de ser padre em Portugal e foi revolucionário no Brasil, onde ajudou a fundar as Ligas Camponesas. Foi dirigente do Partido Revolucionário dos Trabalhadores, escreveu o livro “Resistir é Preciso”, foi preso e torturado. Zeca Afonso dedicou-lhe uma música no álbum “Com as Minhas Tamanquinhas”. Regressou a Portugal nos anos 80.
Os “Testemunho de uma Vida” regressam em setembro (Camilo Mortágua) e dezembro (Rui Pato).
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