Página  >  Notícias  >  Entrevistas à PÁGINA

Entrevistas à PÁGINA

Rosanna Barros + Alexandre Quintanilha + Natália Bolacha


Rosanna Barros: “Não se ganha nada em considerar que o formal, o não formal e o informal são setores separados e estanques. Na realidade, eles são modalidades distintas de fazer a mesma coisa, que é o trabalho educacional. E se temos modalidades que obedecem a racionais distintos, que utilizam ferramentas, metodologias de trabalho e técnicas pedagógicas distintas, naturalmente, só se vai ganhar com a complementaridade que cada uma dessas dimensões aporta para o trabalho educativo, em última estância. Neste sentido, não só a Escola pode contribuir para melhorar as práticas da educação não escolar, como esta pode contribuir para melhorar as práticas da Escola.”

[Entrevista conduzida por António Baldaia. Fotografia de Sufya Cacau]

 

Alexandre Quintanilha: “Eu tenho a sensação de que lá fora, para alguns, é surpreendente que os jovens que vão de Portugal sejam de tal qualidade e estejam tão bem preparados para aquilo que estão a fazer. Mas hoje em dia está a tornar-se mais comum gostarem de receber investigadores portugueses, porque sabem que se dedicam de corpo e alma ao que estão a fazer. A nossa formação continua a ser de muita qualidade e os nossos investigadores, em todas as áreas, não têm de que se envergonhar em qualquer sítio do mundo. Somos bem preparados, dos melhores que há. Temos um bocadinho de medo de arriscar, é verdade, mas em termos de formação somos muito bem vistos.”

[Entrevista conduzida por Maria João Leite. Fotografia de Ana Alvim]

 

Natália Bolacha: “A mulher moçambicana ainda não está 100 por cento emancipada, ainda não adquiriu esse estatuto. Mas o Governo preocupa-se com este aspeto e já inclui a questão da igualdade de género nas suas políticas. O que acontece é que os próprios dirigentes não assumem o compromisso, não há vontade política, por vários fatores, culturais, mas também económicos: sempre que há um orçamento ligado à questão da igualdade de género, esse orçamento é desviado, às vezes porque os próprios dirigentes não têm vontade para o aplicar.”

[Entrevista conduzida por Maria João Leite. Fotografia de Ana Alvim]

 

 

 

Nota: A Página da Educação [4€] pode ser adquirida na ProfEdições [Rua D. Manuel II, 51/C - Sala 25] e nas delegações do Sindicato dos Professores do Norte [SPN-Fenprof] ou solicitado o seu envio [apagina@apagina.pt | 226 002 790].


  
Ficha do Artigo
Imprimir Abrir como PDF

Partilhar nas redes sociais:

|


Publicidade


Voltar ao Topo