A intenção de possibilitar a criação de escolas independentes, enunciada pelo Governo no guião para a reforma do Estado, deixa os pais reticentes, por haver ainda “muitas questões para esclarecer”.
“Parece-nos que o que está na base deste conceito é a desresponsabilização do Estado face à Educação", considera Jorge Ascensão, sublinhando que a escola pública deve continuar a ser um investimento do Estado.
Citado pela agência Lusa, o presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais considera que “não se percebe muito bem o que se quer” e que é necessário esclarecer se a ideia pretende ser uma aposta no reforço da autonomia ou se as escolas independentes são mais uma vertente de privatização do ensino.
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