O Museu dos Biscainhos acolhe, até 7 de fevereiro, a exposição ‘Educação com gente dentro’. Organizada pelo Município de Braga, a mostra reúne trabalhos artísticos desenvolvidos no projeto incluIR+ Férias de Natal e no Programa Municipal de Enriquecimento Curricular.

A iniciativa, que decorre no âmbito da celebração do Dia Internacional da Educação, pretende sensibilizar a sociedade civil para o Direito à Educação, consagrado no artigo 26º da Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Convenção sobre os Direitos da Criança, explica a autarquia. Procura também sublinhar o papel da Educação enquanto meio para fomentar o exercício da cidadania através da arte, contribuindo para um desenvolvimento social mais equitativo.

“Esta mostra carrega a essência de educar cidadãos. Este círculo de transmissão do conhecimento resulta numa mescla de atividades e trabalhos realizados dentro e fora do espaço escola e que merecem ser vistos por toda a comunidade, uma vez que consideramos que a arte deve estar incluída na prática educativa e incidindo no estímulo à criatividade, na inclusão e participação comunitária”, refere Carla Sepúlveda, vereadora da Educação da Câmara Municipal de Braga, em nota de imprensa.

À exposição ‘Educação com gente dentro’ junta-se a ilustração ‘Braga, Cidade Aberta’, realizada por crianças e adultos no Dia Internacional da Cidade Educadora, na Quinta Pedagógica.

De acordo com Carla Sepúlveda, o Plano Nacional das Artes é a prova de que a escola deve estar aberta à partilha e criatividade artística, para que se possa abraçar a cidadania e envolver toda a comunidade educativa na arte de fazer e criar.

“A inclusão tem de passar, inevitavelmente, pela envolvência de todos. É com muita honra e orgulho que inauguramos uma exposição onde os trabalhos foram todos desenvolvidos por alunos e alunas que integram projetos desenvolvidos pelo município nas escolas do concelho. Esta é uma forma de mostrar um pouco do enormíssimo trabalho que é feito nas nossas escolas por diretores de agrupamento, professores, associações parceiras e pessoal não docente”, acrescenta Carla Sepúlveda.

©Sérgio Freitas