As Bolsas Gulbenkian de Mérito, destinadas a jovens que se candidatam ao primeiro ano do Ensino Superior e que apresentam mais dificuldades económicas, vão ser este ano atribuídas 600 estudantes, mais uma centena de novos bolseiros do que em 2022, escreve a Fundação Calouste Gulbenkian. As candidaturas decorrem até 31 de outubro.

Com uma despesa anual de 1.200.000€, que se renova durante todo o percurso académico dos jovens, a iniciativa representa um compromisso da Gulbenkian no valor de seis milhões de euros para os próximos cinco anos. Além do valor anual de dois mil euros para todos os bolseiros selecionados, as Bolsas Gulbenkian de Mérito são ainda reforçadas com um valor adicional único de dois mil euros, caso o aluno frequente um semestre numa universidade no estrangeiro, no âmbito de um programa de mobilidade internacional. 

Explica a Gulbenkian que são elegíveis os alunos que tenham sido colocados numa instituição portuguesa de Ensino Superior, através do concurso nacional de acesso, com nota de entrada igual ou superior a 17,5 valores, rendimento familiar anual per capita até 12mil euros e que apresentem comprovativo de candidatura à bolsa de ação social da Direção Geral do Ensino Superior (DGES).

Com uma maior aposta nas Bolsas Gulbenkian de Mérito, a Fundação Gulbenkian procura continuar a potenciar o papel da educação e contribuir para uma maior equidade social, numa altura em que cada vez mais estudantes veem a sua entrada no Ensino Superior dificultada devido às condições financeiras das suas famílias.