A quarta edição do concurso ‘História Militar e Juventude’ já tem as inscrições abertas e o tema deste ano é ‘O 25 de Abril na minha terra’. O concurso é dirigido a crianças e jovens entre os 10 e os 19 anos, que frequentem o 2º e 3º ciclos e o Ensino Secundário (regular e profissional) em Portugal e em escolas portuguesas no estrangeiro. As inscrições decorrem até 19 de abril e a entrega de trabalhos é realizada até 19 de maio.

O concurso pretende desenvolver o interesse pela pesquisa, reflexão e divulgação da história do 25 de Abril e da história militar local. O objetivo é que os trabalhos retratem o essencial do dia 25 de Abril de 1974, seja através da vivência da população, ou das ações desenvolvidas pelos protagonistas. O concurso prevê a realização de trabalhos individuais, em pares ou de turma, em formato escrito ou audiovisual.

“Para os jovens, estudar o 25 de Abril de 1974, através da interação com as gerações que a viveram intensamente, é uma maneira singular de compreender a importância dos militares e da instituição militar na construção de um Portugal independente, soberano, democrático e garante dos direitos fundamentais de cidadãos livres e orgulhosos da sua História”, refere João Vieira Borges, presidente da Comissão Portuguesa de História Militar, que promove o concurso com a Associação de Professores de História (APH), em parceria com a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril.

Também Miguel Monteiro de Barros, presidente da direção da APH, considera que “saber o que custou estabelecer a democracia é fundamental para que as novas gerações a questionem, melhorem e mantenham”.

Apelando à criatividade, é sugerido aos participantes alguma originalidade na abordagem do tema, realizando, por exemplo, reportagens e recriações, ou criando narrativas dramatizadas de acontecimentos ocorridos. Além do trabalho, os alunos vão ter de elaborar uma publicação para as redes sociais Instagram, Facebook ou TikTok com um resumo do seu trabalho.

Os trabalhos vencedores vão ser selecionados de acordo com o rigor histórico, a relevância das fontes, a forma como a informação é utilizada, a clareza na exposição e a originalidade, valorizando-se uma reflexão sobre as competências adquiridas. Os prémios a atribuir variam consoante a idade dos participantes e o tipo de trabalho, e incluem desde prémios monetários a livros e experiências.

“Os 50 anos do 25 de Abril são uma oportunidade extraordinária para despertarmos o interesse das gerações mais jovens, já nascidas em liberdade, para este tema. Conhecer a nossa história recente é essencial para que possamos tornar-nos uma sociedade mais participativa, e para que possamos refletir sobre os próximos 50 anos de democracia”, afirma Maria Inácia Rezola, comissária executiva da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril.