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Prémio Camões atribuído a Silviano Santiago

A 34ª edição do Prémio Camões reconheceu o escritor Silviano Santiago. Instituído por Portugal e pelo Brasil, o Prémio Camões presta anualmente homenagem à literatura em português, e este ano reconheceu Silviano Santiago, ensaísta, romancista e contista brasileiro.

Segundo o júri, “Silviano Santiago, além de escritor com uma obra literária com vários prémios nacionais e internacionais (Jabuti, Oceanos, etc.), é um pensador capaz de uma intervenção cívica e cultural de grande relevância, com um contributo notável para a projeção da língua portuguesa como língua do pensamento crítico, no Brasil e fora dele (nos países ibero-americanos, africanos, nos Estados Unidos e na Europa)”, lê-se em nota de imprensa.

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, anunciou o vencedor do galardão e destaca “perfil de intelectual interventivo, com uma visão ampla e abrangente sobre o que é a Cultura, materializada em reflexões sobre múltiplos domínios, desde Machado de Assis aos estudos culturais, Caetano Veloso e o tropicalismo”. E acrescenta que, sendo um prémio de consagração, o Prémio Camões “tem o mérito de estimular o interesse pela literatura em língua portuguesa, fomentar o reconhecimento mútuo e incentivar à leitura dos autores da lusofonia para além das fronteiras do país de origem do premiado”.

A 34ª edição do Prémio Camões teve como júri: Abel Barros Baptista (Portugal); Ana Maria Martinho (Portugal); Inocência Mata (São Tomé e Príncipe); Jorge Alves de Lima (Brasil), presidente do júri; Raúl Cesar Gouveia Fernandes (Brasil); e Teresa Manjate (Moçambique).

O Prémio Camões foi já atribuído, por ordem cronológica, a Miguel Torga (Portugal), João Cabral de Mello Neto (Brasil), José Craveirinha (Moçambique), Vergílio Ferreira (Portugal), Rachel de Queiroz (Brasil), Jorge Amado (Brasil), José Saramago (Portugal), Eduardo Lourenço (Portugal), Pepetela (Angola), António Cândido (Brasil), Sophia de Mello Breyner Andresen (Portugal), Autran Dourado (Brasil), Eugénio de Andrade (Portugal), Maria Velho da Costa (Portugal), Rubem Fonseca (Brasil), Agustina Bessa-Luís (Portugal), Lygia Fagundes Telles (Brasil), Luandino Vieira (Angola), António Lobo Antunes (Portugal), João Ubaldo Ribeiro (Brasil), Arménio Vieira (Cabo Verde), Ferreira Gullar (Brasil), Manuel António Pina (Portugal), Dalton Trevisan (Brasil), Mia Couto (Moçambique), Alberto da Costa e Silva (Brasil), Hélia Correia (Portugal), Radouan Nassar (Brasil), Manuel Alegre (Portugal), Germano Almeida (Cabo Verde), Chico Buarque (Brasil), Vítor de Aguiar e Silva (Portugal) e Paulina Chiziane (Moçambique).

©DR | DGLAB


  
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