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Que futuro querem os millennials e geração Z?

Os millennials (25-35 anos) portugueses querem um futuro mais sustentável, enquanto que a geração Z (18-24 anos) prefere que seja mais equitativo e inclusivo, de acordo com o inquérito ‘Sustentável ou nada. O futuro que os millennials e a geração Z da Europa querem (parte 1)’, promovido pela Merck, empresa que opera nas áreas de healthcare, life science e electronics.

Foram inquiridos online, em maio deste ano, 6.119 jovens com idade entre os 18 e os 35 anos (entre os quais 612 portugueses) de dez países europeus (Portugal, Alemanha, Áustria, Espanha, França, Hungria, Itália, Noruega, Polónia e Reino Unido).

De uma forma geral, os jovens europeus têm como prioridade o tema da sustentabilidade e os portugueses não são exceção: 90% dos jovens portugueses inquiridos estão dispostos a alterar os hábitos de consumo para reduzir a pegada de carbono. E enquanto os millennials estão mais envolvidos com a sustentabilidade e o ambiente, a geração Z preocupa-se mais com a igualdade de género, diversidade e inclusão como pilares para um futuro melhor – ressalve-se, contudo, que estes são tópicos comuns de conversa para ambas as gerações. Ao todo, 37% dos portugueses discutem o tema, um valor acima dos 33% de média europeia.

“Sustentabilidade, inovação ou igualdade de género, diversidade e inclusão são tópicos importantes ao nível europeu e global e estão perfeitamente em sintonia com os valores e o propósito da nossa empresa”, refere Pedro Moura, diretor geral da Merck Portugal, em nota de imprensa. E acrescenta: “É por isso que perguntámos aos jovens sobre as suas ambições, compromissos e desejos para o futuro de uma Europa forte e necessária, que eles estão já a construir. Os millennials já representam 41% da força de trabalho global da Merck e os Zs estão a chegar, para nutrir esse talento. E para os atrair e reter é imperioso conhecermos as suas prioridades e aspirações.”

 

“Os jovens querem ações, não palavras”

Se aos jovens portugueses a responsabilidade de escolher quais os desafios globais a enfrentar no caminho para o futuro a que aspiram, a maioria dos millennials disse escolher resolver o cancro, enquanto 48% da geração Z escolheram resolver as ameaças ambientais, em pé de igualdade com o cancro. E se fossem líderes do Governo, 54% dos jovens lusos apostariam mais no investimento em investigação científica e tecnológica, seguido pela criação de políticas de proteção ambiental. 

Relativamente às empresas, no momento do envio de um currículo, o salário continua a ser um fator determinante. Contudo, há outros fatores importantes como as iniciativas de igualdade da empresa, a diversidade e a inclusão. Sobre o chefe ideal, os jovens destacam a transparência, honestidade e coragem, seguidos pelo compromisso com a equipa.

“É eloquente que, de acordo com esta macro-pesquisa da Merck, as gerações europeias do futuro imediato tenham assumido o valor da sustentabilidade em todas as áreas – da igualdade à inovação e respeito pelo meio ambiente”, afirma Virginia Galvín, head of Communication em Espanha e na Europa da Merck e coordenadora do estudo, acrescentando: “Isso permite-nos ser otimistas e, ao mesmo tempo, desafia-nos, como empresa, a cumprir os nossos compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Os jovens querem ações, não palavras.”

Ainda relativamente aos jovens portugueses, a pesquisa revela ainda que 85% dizem respeitar o ambiente; que 60% consideram a educação e o talento dois dos principais pilares para a construção de uma sociedade sólida e sustentável; que sete em cada dez consideram importante a saúde física e emocional; e que 40% dos millennials em Portugal são os que mais realçam a investigação e a medicina como os aspetos mais importantes na sequência da covid-19.

©European Youth Portal 


  
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