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Previsão da Merck estima que só existirá igualdade salarial em 2052

Uma previsão da farmacêutica alemã Merck indica que só em 2025 é que homens e mulheres devem receber o mesmo salário médio mensal para funções homólogas. O tema da desigualdade salarial não é novo, mas, apesar dos esforços e promessas, não passa ainda de um desejo. Por isso, a pedido da Merck, a Spirituc fez um retrato das evoluções registadas em Portugal no decorrer da última década e chegou à conclusão que ainda falta 30 anos para atingir essa meta.

De acordo com os dados, o chamado Índice de Desigualdade de Género no que toca aos quadros superiores, em particular em conselhos de administração das empresas, tem vindo a decrescer, ou seja, há mais mulheres nesses cargos. Contudo, refere a empresa em comunicado, apenas em 2033 será possível encontrar o mesmo número de homens e mulheres em conselhos de administração e somente em 2063 deverá ser similar o número de homens e mulheres.

Outros dados indicam que em 2027 a presença feminina nos governos deverá atingir o seu expoente máximo (um cenário ideal de igualdade); que só em 2037 a totalidade dos homens vai partilhar a licença de parentalidade com as mulheres; que 83,7% dos agregados monoparentais ainda vão ser femininos em 2030; e que só em 2045 é que devemos ter igual número de homens cuidadores, relativamente ao número de mulheres.

“São dados que nos devem fazer refletir sobre as mudanças que ainda são necessárias para termos uma verdadeira diversidade, igualdade e inclusão de género”, alerta Pedro Moura, diretor-geral da Merck Portugal, em nota de imprensa, acrescentando: “Na Merck, a nossa aposta vai no sentido de equipas heterogéneas, do reconhecimento dos direitos de cada um, de um esforço contínuo para que todos os colaboradores sejam incluídos da mesma forma e isso tem tido tradução nos números: a nível do grupo Merck, existem 35% de mulheres em cargos de liderança e 43% na força de trabalho global e em Portugal mais de metade da liderança é ocupada por mulheres. É certo que há ainda muito a fazer, mas temos de agir e fazer acontecer a mudança e consequente obtenção de resultados.”


  
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