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População de aves de rapina aumentou nos últimos anos

A população de águia-imperial-ibérica aumentou 60% por últimos três anos, a de águia de Bonelli cresceu 140% nos últimos 15 anos e a de águia-real está estável. Estes são os principais resultados do Plano de Monitorização de Valores Naturais da Divisão de Áreas Classificadas da Direção Regional de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo (DRCNF-Alentejo), que teve um foco particular nas populações de águia-imperial-ibérica (Aquila adalberti), de águia-real (Aquila chrysaetos) e de águia-de-bonelli (Aquila fasciata).

O crescimento populacional das três espécies apresenta uma tendência positiva, segundo os dados recolhidos em 2020, no âmbito de um trabalho realizado ao abrigo do Projeto Interreg BIOTRANS. Ainda assim o estatuto de conservação em portugal relativamente à águia-imperial-ibérica é ‘criticamente em perigo’, e as duas outras espécies é ‘em perigo’.

Entretanto, uma águia-imperial-ibérica foi libertada pela Direção Regional de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo, em colaboração com o Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa. Recolhido em dezembro nas imediações de Vila de Frades, o macho com dois anos e meio foi libertado no Parque Natural do Vale do Guadiana, munido de equipamento que vai permitir a monitorização dos seus movimentos.

 

ICNF coordena ação de proteção de cavalos-marinhos

O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) está a coordenar a intervenção de proteção da população de cavalos-marinhos, que ficaram em perigo após o colapso de um dos pontões da Trafaria. As espécies de cavalos-marinhos (hippocampus e H. guttulatus) que vivem debaixo do pontão estão a ser acolhidos pelo Oceanário de Lisboa.

Segundo o ICNF, “essas espécies têm graves problemas de conservação necessitando de medidas de proteção específicas e urgentes”, lê-se num comunicado, que adianta que “este núcleo populacional é de dimensão desconhecida”, embora a densidade encontrada debaixo dos pontões pareça ser elevada.

 

ICNF e Ispa lançam guia para situações de acumulação de animais

A saber ainda que o ICNF, em parceria com o Ispa – Instituto Universitário, lançaram o Guia de Intervenção e Prevenção em Situações de Acumulação de Animais, com o objetivo de desenvolver um conjunto de linhas orientadoras para a ação, tendo em vista o equilíbrio entre o bem-estar dos animais e o bem-estar das pessoas e das comunidades, anuncia o ICNF.

“A acumulação de animais constitui um problema de saúde pública e bem-estar animal, que consiste em manter um elevado número de animais sem que lhes sejam garantidas condições mínimas de cuidado e salubridade, tornando-se numa situação insustentável tanto para os animais, quanto para as pessoas que os acumulam e para a comunidade circundante (e.g., questões sanitárias ou de ruído)”, explica o instituto em nota de imprensa.

A partir da consulta de boas práticas internacionais e da experiência de intervenção direta do ICNF, o guia propõe um modelo de intervenção/prevenção, assente em quatro fases: Deteção, Planeamento, Intervenção e Prevenção, que se relacionam entre si e que expressam uma lógica de intervenção baseada no equilíbrio entre o bem-estar dos animais e o bem-estar das pessoas.


  
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