A Direção Geral do Património Cultural reconheceu a candidatura ‘Arte e Saber-Fazer da Calçada Portuguesa’, lançada pela Associação da Calçada Portuguesa, pelo que a calçada portuguesa foi incluída no Inventário Nacional do Património Cultural e Imaterial.

“A arte de calcetar é milenar, mas a produção de calçada portuguesa inicia-se como uma técnica específica na primeira metade do século XIX, em Lisboa, onde se desenvolve e ganha expressão em quantidade e qualidade extraordinárias, expandindo-se por todo o país e por vários continentes, como um traço indiscutivelmente marcante da matriz não só lisboeta como nacional”, lê-se na ficha de património imaterial, que explica ainda que esta arte é “caracterizada pelo carácter pré-industrial, pela beleza estética, durabilidade, sustentabilidade económica e ecológica”.

Criada em 2017, a Associação da Calçada Portuguesa nasceu por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, no sentido de proteger, valorizar, promover e internacionalizar a calçada portuguesa, enquanto património cultural.

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