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Estudante faz dois mestrados integrados ao mesmo tempo

Juliana Couras fez dois mestrado integrados ao mesmo tempo. E em cidades diferentes. A estudante universitária fez Medicina na Universidade do Porto (UP) e Engenharia Computacional na Universidade de Aveiro (UA). A aluna terminou os mestrados com 16 e 19 valores, respetivamente.

Em 2014, Juliana Couras entrou para o Mestrado Integrado em Medicina na Faculdade de Medicina da UP. “Durante o 2º ano de Medicina descobri o campo da Neurociência Teórica. Tentei ler alguns artigos e não percebi absolutamente nada, pois os meus conhecimentos de matemática estavam no nível do secundário. Então aí percebi que ia ter de aprender mais matemática, mais programação e mais física”, explica a estudante, em nota de imprensa. Acabou por decidir concorrer a outro curso, em paralelo com a Medicina, e, em 2016, entrou no Mestrado Integrado em Engenharia Computacional na UA.

Tirar dois cursos ao mesmo tempo não é tarefa fácil e, explica, não é possível planear com confiança a logística, estimar as cargas horárias de diferences unidades curriculares ou prever completamente o calendário de exames. Por isso, Juliana Couras definiu metas progressivas: “No 1º semestre que fiz em dois cursos, defini como objetivo fazer, obviamente, todas as unidades curriculares de Medicina desse semestre e fazer mais três unidades curriculares de Engenharia. Acabei por fazer todas as unidades curriculares dos dois cursos. Então para o 2º semestre comecei a pensar que se fizesse outra vez todas as unidades curriculares dos dois cursos ficava licenciada em Ciências Básicas da Saúde, pois concluía o 3º ano de Medicina”, conta, acrescentando: “E aí talvez fizesse uma pausa em Medicina para me dedicar só a Engenharia. Mas depois fiz o 2º semestre todo outra vez com sucesso e pensei que mais valia continuar com os dois cursos a ver até aonde é que dava para ir. Mas a partir daqui comecei a ser um pouco mais ambiciosa nos objetivos.” Colocou como meta terminar Medicina com uma média de 16 valores e Engenharia Computacional com 18. “Acabei por superar ligeiramente estes objetivos”, frisa.

Agora, Juliana Couras vai seguir para doutoramento na área da Neurociência, provavelmente algo relacionado com Engenharia Neuromórfica, que, “pelo alto conhecimento matemático e técnico que esta área implica, não me seria possível seguir esta via apenas com o curso de Medicina”.


  
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