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Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho

José Gil é o vencedor do Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho 2013, promovido em parceria pela Associação Portuguesa de Escritores e a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. A distinção foi atribuída por unanimidade, pelo ensaio «Cansaço, Tédio, Desassossego» (Relógio D’Água), onde o filósofo, professor e ensaísta questiona profundamente o universo de Fernando Pessoa e dos seus heterónimos.

José Gil nasceu em Moçambique, em 1939. Após completar o Ensino Secundário, veio estudar para Lisboa (Ciências Matemáticas) e depois para Paris – em 1968, concluiu licenciatura em Filosofia na Universidade da Sorbonne. De regresso a Portugal, em 1976, foi adjunto do secretário de Estado do Ensino Superior e da Investigação Científica. Em 1981, passou a ser professor convidado na Universidade Nova de Lisboa, tendo lecionado Estética e Filosofia Contemporânea; paralelamente deu aulas em Paris (Colégio Internacional de Filosofia), Amesterdão e São Paulo. Como autor, publicou regularmente artigos e ensaios científicos em revistas e enciclopédias de todo o mundo, destacando a sua preferência pela reflexão sobre o corpo.

Em 2004, «Portugal, Hoje. O Medo de Existir» tornou-se um sucesso de vendas e projetou o seu nome junto do grande público, sendo atualmente um dos colunistas mais lidos e respeitados. Em 2005, a revista francesa Le Nouvel Observateur integrou José Gil no grupo dos 25 pensadores mais importantes do mundo.

O Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho foi instituído em 2010 e distingue anualmente um ensaio literário com 7.500 euros. Trata-se de uma homenagem que pretende perpetuar o ensaísta desaparecido em 2007 e que doou ao município famalicense o seu espólio bibliográfico (cerca de 12.500 títulos), disponível para consulta na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco.


  
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