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Muitas preocupações no arranque do ano escolar

Falta de funcionários, turmas sobrelotadas, mais horas de trabalho e risco de não começar o ano escolar a tempo, são alguns dos receios manifestados por pais e professores no arranque do ano letivo 2013/14.

Citado pela agência Lusa, o presidente do Conselho das Escolas, Manuel Esperança, considera que “o grande problema vai ser a questão do pessoal não docente, apesar de não se falar muito nisso”.

“Mais uma vez, as escolas vão socorrer-se daquelas pessoas que estão desempregadas”, afirmou, por seu lado, o vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, adiantando que se sente “um clima de insegurança, de incerteza, sobre aquilo que vai acontecer”. Ainda de acordo com Filinto Lima, as turmas vão estar mais cheias, não só pelo reconhecimento da qualidade da escola pública, mas também devido à crise que levou a que muitos pais transferissem os filhos do ensino privado para o público.

Os pais deparam-se com a redução das atividades de enriquecimento curricular (uma hora), enquanto horário de trabalho é aumentado. “Vai ser outro problema, a como não sei como se dará resposta”, considera o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Jorge Ascenção. “Estamos um pouco expectantes e temos alguma perplexidade em relação ao lançamento do ano letivo”.

E também os professores se preparam para o ano letivo com preocupações no que toca à defesa dos seus postos de trabalho. Segundo a Federação Nacional de Professores (Fenprof), cerca de dez mil docentes inscreveram-se já nos centros de emprego.


  
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