A Federação Nacional dos Professores está contra os “cortes absolutamente inaceitáveis” no setor da Educação previstos no Orçamento do Estado para 2013 (OE2013), pelo que apela aos professores, educadores e investigadores para que escrevam aos grupos parlamentares e aos deputados com responsabilidade nas áreas da Educação, Ciência e Cultura – os endereços eletrónicos institucionais estão disponíveis em www.fenprof.pt.
Os cortes vão refletir-se em “piores condições de funcionamento das escolas, mais desemprego, mais instabilidade, menos apoios aos alunos e uma degradação generalizada da própria qualidade do ensino”, refere a maior organização sindical de professores, sublinhando que “a Educação é dos setores que sofrerá um dos maiores cortes em 2013, na ordem dos 11%”.
A Fenprof considera que haverá um impacto “muito violento” para os professores: “agravamento dos horários de trabalho, mais professores desempregados, mais horários-zero, tentativa de imposição de mobilidade especial, corte abruto das condições transitórias de aposentação, desvalorização salarial, roubo de subsídios (direta e indiretamente), brutal carga fiscal”.
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