DIREITOS HUMANOS
Dezenas de mulheres iraquianas concentraram-se, no dia internacional da mulher, 8 de Março, em Bagdad para pedir o fim da violência a que são submetidas e exigiram também mais igualdade em relação aos homens. "Fim à falta de cuidado com as mulheres, fim ao assassinato de mulheres", gritavam as manifestantes, reunidas diante de um grande hotel da capital iraquiana, no bairro de Karrada, por ocasião do Dia Internacional da Mulher. "Pedimos que as mulheres iraquianas gozem dos mesmos direitos dos homens. Não devem ser oprimidas e devem ser tratadas como seres humanos", declarou Orbia Tawfiq, professora na Escola de Artes de Bagdad. "As mulheres não devem ser consideradas como objectos. Devem ter a liberdade de escolher o seu marido e a sua profissão", defendeu. Segundo uma recente sondagem da ONG Women for Women International, as mulheres iraquianas, vítimas do desemprego e da violência, vivem actualmente "uma crise nacional", depois da derrocada do antigo regime de Saddam Hussein em Abril de 2003, sob o qual eram relativamente autónomas e viviam em segurança. A sua vida hoje é muito mais dolorosa, perigosa e opressiva.
AFP
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