GUINÉ-BISSAU
Os professores do sector público da Guiné-Bissau fizeram uma greve de cinco dias em Abril. Eles reclamam o pagamento de sete meses de salários em atraso, a reintegração de 300 dispensados e melhores condições de trabalho, disseram fontes sindicais à France Press (AFP). ?O governo continua surdo às nossas reivindicações. Já não temos outro recurso senão a greve como meio de acção?, declarou à AFP Vença Mendes, o presidente do Sindicato Nacional dos Professores da Guiné-Bissau (Sinaprof). Um comunicado do Sinaprof diz que outras greves se seguirão se os problemas não forem finalmente resolvidos. ?Estamos abertos ao diálogo e retomaremos imediatamente o trabalho se estas reivindicações forem satisfeitas?, dizem. Instado pela AFP, o ministro da educação, Marciano Silva Barbeiro, recusou-se a tecer comentários. O secretário geral do ministério, Besna Fonte, limitou-se a declarar que os problemas já vêm do tempo do regime de Kumba Yala deposto em Setembro de 2003.
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