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Enxames de estrelas
A maioria das estrelas da nossa galáxia tem uma distribuição aleatória no espaço, formando por vezes figuras (as constelações) que resultam apenas da perspectiva de observação e da imaginação humanas.
No entanto, muitas estrelas fazem parte de aglomerados de tamanho variável, a que se dá o nome de enxames. Os enxames são conjuntos de estrelas com idade e origem comuns, podendo ser classificados em dois tipos principais: os enxames abertos e os enxames globulares.
Os primeiros (imagem da esquerda) são dos objectos mais antigos da Via Láctea, com idades típicas entre 10 e 13 mil milhões de anos, sendo por isso contemporâneos da formação da galáxia; são constituídos por cem mil a um milhão de estrelas.
Os enxames abertos, que incluem o conhecidíssimo enxame das Plêiades ou Setestrelo, são muito mais recentes (da ordem das centenas de milhões de anos) e reúnem dezenas a centenas de estrelas. Na imagem da direita, pode-se observar o enxame NGC 290, pertencente à Pequena Nuvem de Magalhães, a uma distância de 200 000 anos-luz.
Visionarium

  
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Edição:

N.º 178
Ano 17, Maio 2008

Autoria:

Visionarium
Centro de Ciência do Europarque
Visionarium
Centro de Ciência do Europarque

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