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Revista de imprensa
Petição de 16 mil contra museu do Estado Novo
A União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) entrega hoje no Parlamento uma petição com 16 mil assinaturas, pedindo aos deputados que travem a criação de um museu dedicado a Salazar, em Santa Comba Dão. A URAP, pela voz do coordenador do Conselho Directivo, Aurélio Santos, diz não contestar que a "figura de Salazar seja estudada, historicamente, com rigor". Mas acrescenta que o projecto em curso não é mais que a promoção de "uma espécie de santuário de exaltação ao salazarismo". E defende que o Parlamento "se deve pronunciar" sobre esta questão, na medida em que o museu contraria a Constituição, por promover a "divulgação de ideologia fascista".
Diário de Notícias
05.11

Fenprof e FNE não aceitam provas de acesso para professores
Sem sentido e pondo em causa a credibilidade das instituições de ensino superior. Foi desta forma que as Federações Nacionais de Educação (FNE) e de Professores (Fenprof) reagiram ontem à aprovação do decreto que regulamenta a realização de dois exames de acesso à carreira docente. Maria Arminda Bragança, membro da comissão permanente da FNE, disse ao PÚBLICO que esta medida "não faz qualquer sentido e põe em causa cursos superiores certificados para a formação de professores". Em comunicado de imprensa, a Fenprof acusou o Ministério da Educação de "tentar iludir as elevadas taxas de desemprego docente, por recurso à mera deturpação estatística". A Fenprof considerou a prova de ingresso "um constrangimento à entrada na profissão" e disse ter dúvidas sobre a sua constitucionalidade.
Público
10.11

Mais mil desempregados em cada mês de 2008
No próximo ano haverá mais 12 mil desempregados, os salários dos portugueses deverão manter o actual ritmo de crescimento e, pelo sétimo ano consecutivo, os portugueses afastam-se do nível de vida dos europeus. É que Bruxelas estima uma expansão de 2% para a economia portuguesa, abaixo dos 2,2% previstos para o crescimento da Zona Euro, de acordo com o relatório de Outono, ontem divulgado. A divergência com o resto da Europa só deverá ter um ponto final em 2009.
Diário de Notícias
10.11

Professores têm maiores índices de stress e risco
A profissão de professor tem um dos maiores índices de stress de exposição ao risco, tudo por causa da indisciplina dos alunos, que tem registado um aumento exponencial ao longo dos últimos anos (?). Para o professor João Amado da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e autor de várias obras sobre indisciplina, "a escola reflecte o que se passa na sociedade, que também tem estado mais violenta". O investigador considera que os docentes têm pouca preparação a nível pedagógico e de resolução de conflitos, havendo uma enorme falta de outros técnicos como psicólogos, mediadores e assistentes sociais que complementem o seu trabalho.
Meia Hora
12.11

Inflação pode arrasar aumentos na Função Pública
O Relatório de Outono da Comissão Europeia divulgado sexta-feira veio dar razão aos sindicatos. Embora esta seja uma das situações em que prefeririam estar errados: as previsões económicas apontam para um valor de inflação que é três pontos percentuais acima dos aumentos anunciados para a função pública Em vez dos 2,1% esperados pelo Governo, a Europa projecta 2,4% para a inflação. "É uma grande tristeza e frustração porque na prática os funcionários públicos vão ter outra vez uma perda real no seu poder de compra", reagiu Nobre dos Santos, secretário-coordenador da FESAP. "Estamos muito preocupados", acrescenta, "não conseguimos uma recuperação real do poder de compra e adivinha-se uma crise energética para 2008".
Diário Económico
12.11

Há menos gente a querer reformar-se
O número de funcionários públicos reformados no último ano baixou muito em relação a 2006. A aproximação entre as condições de reforma dos trabalhadores do Estado e do sector privado podem ter levado a este decréscimo. São números da Caixa Geral de Aposentações (CGA): este ano aposentaram-se "apenas" 16.237 funcionários públicos, uma diminuição de 25,5% relativamente a 2006. O Ministério da Educação é o "recordista" de reformas, com 32,1% das aposentações aprovadas pela CGA - 5205 funcionários públicos, menos 1433 que em 2006. O Ministério da Saúde é o seguinte na lista: os reformados do Ministério de Correia de Campos representam 14,2 por cento do total. Foram 2313 os funcionários que deixaram de trabalhar, o que se traduz numa diminuição de 34,8% face ao ano transacto.
24 Horas
12.11

Salário médio de 840 euros
A remuneração de base média mensal dos portugueses ronda os 840 euros, mas há profissões que são extremamente bem pagas em relação às restantes. Além dos cargos de direcção, que são geralmente os mais bem pagos, as actividades ligadas à área financeira são muito bem recompensadas, com salários que podem chegar aos 4500 euros mensais, ganhos para um auditor com mais de 10 anos de experiência, ou aos 6428,5 euros mensais, auferidos por um advogado de Assessoria Fiscal. Ainda assim o nível de remuneração em Portugal é mais baixo do que nos 15 Estados-membros mais antigos da União Europeia.
Correio da Manhã
13.11

Marçal Grilo defende menor intervenção do Governo nas escolas
O ex-ministro da Educação Marçal Grilo defendeu ontem que o Governo deve intervir menos no sistema de ensino, dando às escolas mais autonomia para combater o insucesso e abandono escolar. Situações que classificou como "um dos maiores flagelos do país". "Precisamos de menos regulamentos, de menos instrumentos burocráticos e de mais responsabilidade e autonomia das escolas, dos professores e dos directores. Quanto menos regulamentação houver, melhor", afirmou o actual administrador da Fundação Calouste Gulbenkian.
Diário Económico
15.11

OE não paga salários em metade das universidades
As verbas do Orçamento do Estado que vão ser transferidas para as instituições de ensino superior não cobrem as despesas com pessoal em metade das 14 universidades e em cinco dos 15 institutos politécnicos públicos. A análise, que não contabiliza os aumentos salariais e os descontos que as escolas vão ter que fazer para a Caixa Geral de Aposentações, resulta da comparação entre o que o Governo pretende transferir em 2007 e o que está previsto ser pago em remunerações certas e permanentes em 2006.
Jornal de Negócios
19.11

Docentes sem experiência apoiam alunos deficientes
Professores formados em disciplinas tão diferentes como Electrotecnia, Hortofloricultura, Português/Francês, Economia, Filosofia ou História estão a ser chamados para dar apoio nas escolas a crianças e jovens com graves problemas de desenvolvimento mental e motor e multideficientes, apesar de não terem qualquer formação ou experiência na área do ensino especial. Em causa está a situação de 150 docentes - e outros serão chamados, admite o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos - que pertencem aos quadros, mas que não têm turmas atribuídas ("horários zero").
Público
22.11

Professores lançaram ultimato a José Sócrates
Os professores ameaçam recorrer ao Tribunal Constitucional (TC), Assembleia da República e à Procuradoria-Geral da República (PGR) caso o primeiro-ministro não os receba até ao final do mês. De José Sócrates esperam que os esclareça sobre que papel tem tido o Governo nas recentes "perseguições" aos sindicatos. Caso não obtenham qualquer resposta, os professores consideram estar em causa "a violação dos direitos constitucionais" e o passo seguinte será a ida ao TC e PGR. Esta é a segunda vez que a FENEI (Federação Nacional do Ensino e Investigação) solicita uma audiência com o chefe do Executivo, no entanto, até agora, apenas conseguiu uma reunião com o assessor para os assuntos sociais e trabalho.
Meia Hora
22.11

Boas notas são base de avaliações
O Ministério da Educação recusa a ideia de que esteja a pressionar os professores ao considerar as notas dos alunos como "critério fundamental" da avaliação das escolas e dos docentes, mas a Federação Nacional dos Professores diz que "uma coisa leva, inevitavelmente, à outra." "Avaliar os professores com base nas notas dos alunos tem como objectivo pressionar os professores para melhorar as estatísticas da Educação em Portugal", disse ontem Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, acrescentando que "este tipo de avaliação vai gerar conflitos nas escolas." Também o PSD afirmou que as notas dos alunos não podem ser critério de avaliação dos professores. Para o deputado Pedro Duarte, "um sistema de avaliação assente nestes critérios vai levar, naturalmente, à total degradação do ensino.
Correio da Manhã
23.11

  
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Edição:

N.º 173
Ano 16, Dezembro 2007

Autoria:

Redacção

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