DIREITOS HUMANOS
Várias mulheres agraciadas com o Prémio Nobel da Paz, entre elas a guatemalteca Rigoberta Menchú, uniram-se ao apelo mundial para exigir que a junta militar de Mianmar liberte a líder da oposição e Prémio Nobel da Paz em 1991, Aung San Suu Kyi. Numa carta publicada pelo jornal "The Guardian", seis premiadas com o Nobel manifestaram a sua "grande decepção" pelo facto de a junta birmanesa ter ignorado os apelos pela libertação de Aung San Suu Kyi. "Não se deve permitir que o regime birmanês continue a violar os direitos humanos", afirmaram no documento Betty Williams e Mairead Corrigan Maguire, da Irlanda do Norte (Nobel da Paz 1976), a líder maia Rigoberta Menchu Tum (1992), a americana Jody Williams (1997), a iraniana Shir Ebadi (2003) e Wangari Maathai, do Quénia (2004). A carta coincide com o apelo lançado por uma coligação de organizações de defesa dos direitos humanos, entre elas a Amnistia Internacional e a Burma Campaign, para pressionar a China, país aliado da junta birmanesa, a apoiar a aplicação de sanções contra esse regime. A campanha lembra os 12 anos de detenção de Aung San Suu Kyi, que se encontra em prisão domiciliar em Yangun desde 2003. Anteriormente, esteve presa em várias ocasiões.
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