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Estados Unidos consideram relatório da Amnistia Internacional um "documento político"

SEMEAR o MEDO

Os Estados Unidos classificaram como "documento político" o relatório anual da Amnistia Internacional (AI), divulgado em finais de Maio, onde se acusa os americanos de "usar o mundo como um gigantesco campo de batalha na sua guerra contra o terrorismo".
Em declarações à imprensa, o porta-voz do departamento de Estado, Tom Casey, referiu que "quando se lê o seu conteúdo, apercebemo-nos lamentavelmente que se trata muito mais de um documento político do que uma avaliação rigorosa dos direitos humanos no mundo".
Na sessão de apresentação do relatório, a dirigente da Amnistia Internacional, Irene Khan, criticou em particular "a guerra contra o terrorismo" liderada pelos EUA, advertindo que as políticas utilizadas por Washington e outros governos para "semear o medo" criaram "um mundo cada vez mais perigoso".
Ao ressaltar "a globalização dos abusos dos direitos humanos" em 2006, Khan denunciou em particular "a dupla linguagem adoptada pelos Estados Unidos". Desde os atentados de 2001, referiu ainda esta responsável, "os americanos estarão a utilizar o mundo como "um gigantesco campo de batalha na sua guerra contra o terrorismo".


  
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Edição:

N.º 168
Ano 16, Junho 2007

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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