Página  >  Edições  >  N.º 145  >  Dia a dia

Dia a dia

Faltas justificadas reduzem férias  
 
PARA gozarem 25 dias de férias este ano, em vez dos habituais 22, os trabalhadores não podem ter casado, adoecido ou cumprido obrigações legais por mais de um dia, em 2004. O código laboral estabelece que as faltas ao trabalho decorrentes destas situações são justificadas, mas tais ausências reduzem o direito à majoração de três dias de férias prevista no novo Código de Trabalho.
02.04

Portugal na cauda da União Europeia  

A economia portuguesa deverá crescer este ano 1,1%, metade do que se previa em Novembro. É uma das mais baixas taxas de crescimento da UE a 25. E o mais grave é que, nos próximos dois anos, os portugueses vão continuar a divergir do nível médio de vida ostentado pelos concidadãos europeus
05.04

Troca de manuais escolares recua  
 
O Ministério da Educação não vai concretizar a medida de troca de manuais escolares assinada pelo anterior Governo a cinco dias das eleições de 20 de Fevereiro. O ME explica que a solução adoptada não é exequível, mas promete anunciar "em breve" medidas legislativas para "uma política integrada de manuais escolares.
07.04

300 mil portugueses trabalham 60 horas semanais  
 
São 300 mil os portugueses que trabalham mais de 60 horas semanais, o que representa seis por cento da população. Os dados são de um estudo divulgado pela The Work Foundation, que coloca Portugal em terceiro lugar do ranking das horas extra na Europa dos Quinze, em que o Reino Unido aparece em primeiro lugar e a Irlanda em segundo.
12.04

Ainda temos muitos alunos desistentes  
 
Portugal registou "bons progressos" para atingir os objectivos europeus na educação e formação, mas tem ainda um longo caminho a percorrer no abandono escolar, formação ao longo da vida e literacia, indica um relatório da Comissão Europeia.  No que respeita ao abandono escolar, Portugal continua nos lugares cimeiros, com 30,6% das mulheres e 47,9% dos homens a deixarem a escola.
12.04


Número de mulheres no mercado de trabalho triplicou em 40 anos
 
 
A taxa de actividade feminina triplicou nos últimos 40 anos em Portugal, situando-se actualmente nos 47 por cento, mas as mulheres continuam a ter empregos menos qualificados e a ganhar menos que os homens. A taxa de actividade feminina portuguesa é das mais elevadas da União Europeia, sendo apenas ultrapassada pela da Dinamarca, Suécia, Finlândia, Holanda e Reino Unido.
13.04

Subsídio é de 80% para 150 dias  
 
O subsídio de licença de maternidade para as trabalhadoras que optarem por gozar 150 dias de descanso será equivalente a 80% da remuneração, de acordo com nova legislação publicada em Diário da República.
14.04

CGTP quer mais professores
 
O secretário-geral da CGTP-IN, Carvalho da Silva, afirmou que Portugal precisa de mais professores e estruturas de ensino para combater o insucesso, o abandono escolar e qualificar os activos. Carvalho da Silva defendeu um maior investimento no ensino e na formação profissional, argumentando que Portugal tem dos piores indicadores de insucesso e abandono escolar da Europa.
15.04

Mulheres ganham menos no topo da carreira  
 
Quanto maior é a qualificação das mulheres, maior é a desigualdade entre os seus ganhos salariais e os auferidos pelos homens. Em média, as praticantes e aprendizes, qualquer que seja a actividade profissional, ganham 94,1% do rendimento médio dos homens. Mas quando se analisa a situação salarial nos quadros superiores verifica-se que as mulheres só ganham cerca de 70% dos seus colegas masculinos.
16.04

Mulheres estão mais activas na vida sindical  
 
A participação das mulheres na vida sindical tem aumentado nos últimos anos, representam mais de metade das novas sindicalizações, mas os cargos de decisão continuam a pertencer aos homens, revelam dados apresentados pela CGTP. No ano passado, das 46 768 sindicalizações, 59,1 por cento foram de mulheres.
16.04

Desrespeito pela lei de bases pune saúde dos portugueses  
 
O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) defende que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) poderia ser bastante mais eficaz se a lei de bases fosse cumprida, considerando que a criação dos hospitais SA, a existência de instalações deficitárias e a falta de técnicos de saúde são atropelos à lei, que prejudicam os cuidados de saúde prestados em Portugal.
17.04

Portugal com mais baixas qualificações  
 
Uma percentagem de 85% dos portugueses que vive nas regiões com menor população do país regista baixas habilitações, o que está muito aquém da média de 46,6 % da União Europeia, segundo um inquérito do Eurostat. Segundo um estudo do gabinete de estatísticas europeias, na maioria dos Estados-membro as mulheres são as mais "atingidas" por uma educação de nível inferior.
19.04
 
Mal-estar entre sindicatos  
 
"Falar da redução de efectivos na Punção Pública neste momento é um absurdo, um disparate." O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, reagia assim a uma entrevista ao 'Público' do líder da UGT, onde João Proença defendia o corte entre 20 a 40 mil funcionários públicos nos próximos quatro anos, através das aposentações.
19.04

Meninas ganham aos meninos  
 
O número de raparigas a frequentar o ensino primário em Portugal é ligeiramente superior ao dos rapazes, revela o relatório da UNICEF "Progressos para crianças". De acordo com o relatório, em Portugal, por cada 98,7 rapazes matriculadas nas escolas primárias havia em 2001 uma média de 99,3 raparigas - uma situação contrária à da maioria dos países, onde os rapazes vão mais à escola que as raparigas
20.04

Promessas do ministro à CIP surpreendem centrais sindicais  
 
O ministro do Trabalho e da Segurança Social garantiu aos dirigentes da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) que não haverá mexidas nas normas do Código do Trabalho sobre a caducidade das convenções colectivas. A possibilidade da caducidade das convenções colectivas, prevista no Código do Trabalho após dois e meio de negociações infrutíferas de revisão, tem provocado - segundo as centrais sindicais - um bloqueio da contratação colectiva por parte do patronato.
20.04


  
Ficha do Artigo
Imprimir Abrir como PDF

Edição:

N.º 145
Ano 14, Maio 2005

Autoria:

Redacção

Redacção

Partilhar nas redes sociais:

|


Publicidade


Voltar ao Topo