A Guiné-Bissau inaugurou em Novembro a sua primeira universidade pública, baptizada Amilcar Cabral. Ela foi construída graças a financiamentos nacionais e à cooperação portuguesa. A Universidade Amilcar Cabral (UAC) que inicia a sua actividade neste mês de Janeiro, é dotada de cerca de trinta salas para uma capacidade de 2.000 alunos, numa primeira fase. Terá seis faculdades e escolas (Ciências, Economia, Letras e Ciências da Comunicação, Tecnologias, Ciências Agrárias e Veterinárias bem como uma Escola Superior de Educação Física e Desportiva), que darão uma formação ao nível da licenciatura. O projecto desta universidade já se vinha a desenvolver desde 1999. "Este é um projecto de dimensão nacional", declarou o chefe de Estado, Henrique Rosa, que presidiu à cerimónia de inauguração na periferia norte da capital. "Uma universidade não é um objecto de luxo mas uma necessidade para um país como o nosso, apesar das dificuldades pedagógicas, técnicas, financeiras e materiais do nosso sistema de ensino, acrescentou M. Rosa. A UAC permitirá "formar os quadros segundo as necessidades locais a fim de evitar a fuga de cérebros", declarou o reitor da universidade Tcherno Diallo. Segundo revelou o ministro da educação, 80% dos bolseiros não regressam ao país após fazerem a sua formação no estrangeiro.
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