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António Mota - O Agosto que Nunca Esqueci

Professor do ensino básico, nascido em Baião em 1957, António Mota estreou-se com o romance A Aldeia das Flores (1979) e desde aí  tem publicado com regularidade os seus livros ou histórias simples e de um lirismo rústico, desvendando em romances breves o pequeno mundo rural, sempre narradas através de um lirismo vocabular que ainda lembra  a ingenuidade ou pureza de um Júlio Dinis. O eixo central das histórias incide quase sempre nos meios provincianos, por entre um mundo de afectos e de sentimentos julgados perdidos, mas renovados num fulgor expressivo, simples e directo, como acontece neste livro agora reeditado, relembrando episódios de infância e de adolescência, onde as pessoas e os lugares de sonho e devaneio se repartem em situações ficcionais muito realistas. Na verdade, António Mota retoma o mesmo fio narrativo das suas histórias contadas com a qualidade literária de ser um bom contador que tem visto alguns dos seus livros galardoados com vários prémios literários, como O Rapaz do Louredo (APE-Associação Portuguesa de Escritores, 1983), Pedro Alecrim (Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças, 1990) e A Casa das Bengalas (Prémio António Botto, 1996).

4ª. edição
Gailivro-V.N.de Gaia, 2003.


  
Ficha do Artigo
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Edição:

N.º 129
Ano 12, Dezembro 2003

Autoria:

Serafim Ferreira
Escritor e Crítico Literário, Lisboa. Colaborador do Jornal A Página da Educação.
Serafim Ferreira
Escritor e Crítico Literário, Lisboa. Colaborador do Jornal A Página da Educação.

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