Desigualdade entre géneros mantém-se
Há ainda um longo caminho a percorrer para acabar com
a desigualdade entre homens e mulheres. Na política, apenas 14% dos lugares
parlamentares ao nível mundial são ocupados por elas. Isto significa
que a participação feminina na tomada de decisões políticas
é bastante reduzida (ver ranking). Mas não é apenas a cadeira
do poder que foge delas. Quando se fala em economia pode ver-se que a percentagem
de mulheres que ocupam cargos de direcção em instituições
financeiras internacionais deixa mesmo muito a desejar. No Fundo Monetário
Internacional (FMI) não há nenhuma directora, enquanto que no
Banco Mundial (BM) apenas 8% dos cargos directivos são ocupados por mulheres.
Estes são os números do Relatório do Desenvolvimento Humano
de 2002, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD).
As mulheres e o poder
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) mediu o grau de participação das mulheres na tomada de
decisões políticas e económicas. Dos 173 países
que figuram no Relatório sobre o Desenvolvimento Humano (RDH) de 2002
apenas 66 figuram neste ranking. Dessa lista mostramos os 20 primeiros e os
20 últimos.
Os 20 países com maior índice de participação
feminina
1 – Noruega
2 – Islândia
3 - Suécia
4 – Dinamarca
5 – Finlândia
6 – Holanda
7 – Canadá
8 - Alemanha
9 - Nova Zelândia
10 – Austrália
11 - Estados Unidos
12- Áustria
13 - Suíça
14 – Bélgica
15 - Espanha
16 – Reino Unido
17 – Irlanda
18 – Barbados
19 – Bahamas
20 – Portugal
Os 20 países com menor índice de participação
feminina
47 – Lituânia
48 - Panamá
49 - Chile
50 - Tailândia
51 – República da Moldávia
52 – El Salvador
53 – Federação Russa
54 - Roménia
55 - Bolívia
56 – Venezuela
57 - Ucrânia
58 - Maurícia
59 - Paraguai
60 - Honduras
61 - Coreia do Sul
62 - Maldivas
63 - Turquia
64 - Sri Lanka
65 - Egipto
66 - Bangladesh
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