Ensinar e Aprender a Escrever

Por uma prática diferente
António José Villas-Boas
Edições Asa
pp.64

Esta obra destina-se a todos os professores de português dos ensinos Básico e secundário insatisfeitos com a falta de capacidade na expressão escrita de tantos dos nossos alunos. A proposta que apresenta vai no sentido de se abandonar de vez os métodos antigos e desajustados, centrados no texto-produto, e enveredar por uma abordagem do ensino-aprendizagem da escrita que previligie o texto-processo, a correcção oral, o acompanhamento personalizado do aluno, através da prática das oficinas de escrita.

O Tempo e a Aprendizagem

Subsídios para uma nova organização do tempo escolar
José Manuel Sousa Pinto
Edições Asa
pp. 160

O que é o tempo?

Qual a sua importância como variável do processo de ensino-aprendizagem?

Como lidam os alunos com o tempo escolar?

Enquanto as sociedades têm evoluído na sua forma de lidar com o tempo, a instituição escolar tem optado pelo imobilismo, mantendo a rigidez e a inflexibilidade há décadas. O aluno, que lida com estes dois tempos, sente na pele o anacronismo do tempo escolar. E reage a ele. Mais vezes do que se pensa, é esta incomunicação do tempo a responsável pelo fracasso escolar, pela desmotivação, pelo abandono dos estudos.

Investigação Operacional

Richard Bronson
Govindasami Naadimuthu
McGraw-Hill
pp.534

Este completo guia de estudo ensina-lhe todas as técnicas de programação matemática, incluindo o recente e promissor algoritmo de Karmarkar, permitindo-lhe dominar qualquer disciplina de investigação operaciona, abordando uma ampla gama de problemas reais de indústria e do mundo de negócios - os exercícios aparecem sempre nos seus exames.

Métodos Econométricos

Jack Johnston
John DiNardo
McGraw-Hill
pp. 573

Finalmente a tradução para a língua portuguesa da obra de jack Johnston e John DiNardo Métodos Econométricos, um clássico da literatura econométrica. Esta obra, utilizada em todo o mundo pelos estudantes das licenciaturas e pós-graduações, investigadores e economistas em geral, foi completamente revista e actualizada de forma a incluir os desenvolvimentos mais recentes que ocorreram no domínio da Econometria.

Ao longo do livro analisam-se todos os métodos econométricos relevantes, de forma compreensível e acessível, os quais são ilustrados através de exemplos de aplicação baseados em dados reais. No final de cada capítulo é proposto um conjunto de problemas de forma a testar os seus conhecimentos.

A Dinâmica dos Conflitos Ideológicos e Culturais na Fundamentação do Currículo

João M. Paraskeva
Edições Asa
pp. 256

O presente trabalho propõe uma análise das interacções dos domínios ideológico e cultural e as suas implicações no campo curricular. depois de, numa perspectiva diacrónica, se escalpelizar o conceito de currículo como uma noção plural e ambígua, parte-se para o estudo da fundamentação ideológica e cultural do fenómeno curricular.

Se, no plano ideológico, o campo curricular é entendido como estando construído em torno de uma máscara política, conteudal e pessoal, no plano cultural o currículo é concebido como um itinerário que trespassa a dimensão selectiva e construtora do conhecimento. A sua função socializadora e cultural e ainda as lógicas de poder que o consubstanciam transforma-no num palco de conflitos e compromissos, tornando-se num documento de (ad)opções. Um e outro permitem a percepção do currículo como ponto de partida para um determinado projecto de identidade social.

A Escola que Aprende

Miguel Ángel Santos Guerra
Edições Asa
pp. 112

A escola é uma instituição que ensina, embora deva ser igualmente uma organização que aprende. Muito se fala de currículo, ou seja, aquilo que os alunos devem aprender, a forma como devem aprender e como se deve proceder à avaliação dessa aprendizagem. porém raramente se pennsa num currículo para a escola, a saber: o que que a escola tem de aprender e porquê, como pode concretizar esse desígnio, quais os obstáculos encontrados para que essa aprendizagem seja real e como comprovar se essa realização é efectiva, e, sobretudo, entusiástica.

Partindo do caráctaer idiossincrático da instituição escolar, e no contexto de uma cultura neoliberal, esta obra oferece uma análise sobre aquilo que a escola deve aprender, os obstáculos que dificultam a sua aprendizagem e os processos, gerais e específicos, que permitem a sua efectivação.

A Escola e a Criança em Perigo

Intervir para prevenir
Beatriz Pereira
Adelina Paula Pinto
Edições Asa
pp. 255

Este livro apresenta um conjunto de textos que abrangem temáticas relativas às crianças e aos adolescentes. São abordadas problemáticas actuais que englobam a violência e a indisciplina na escola, a pobreza infantil, a droga e a sida. Por outro lado, aborda o jogo, o lazer e os direitos da criança. Com base na investigação de determinados contextos, são apresentados programas de intervenção que visam a compreensão e a procura de soluções específicas. É um livro útil para professores, estudantes dos cursos de educação e de formação de professores, pais e encarregados de educação e todos quanto, de uma forma ou outra, se interessam pela problemática da criança. Pode ser lido de forma sequencial ou por capítulos, permitindo desta forma ajustar-se aos interesses de cada leitor.

Dulce Raquel neves
Vítor Manuel Oliveira
Edições Asa
pp. 192

Se intuitivamente a comprensão da palavra "texto" é imediata, o mesmo não acontece quando se trata de definir o que se toma por um dos objectos/objectivos do trabalho em aula de língua (materna): a sua delimitação, natureza e tipologia, é muitto variável. Impõe-se, portanto, a definição de prioridades e de um percurso que busque recorrências, quando se assume o carácter urgente da intervenção pedagógico-didática no domínio da compreensão e da produção textuais, relevando as especificidades do domínio escrito - afinal, aquele em que, na maior parte dos casos, se baseia a prática avaliativa formal a que os alunos se encontram mais expostos.

Neste sentido, procuram-se conciliar alguns contributos da psicologia cognitiva com os das investigações da linguística de texto, de forma a permitir aos professores abordagens textuais que potenciem as competências da leitura e da escrita e que conduzam os alunos para o desenvolvimento de uma "competência textual" que os prepare cada vez mais para a reflexão e definição do objecto "texto".