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Primavera 2013

005. Em cada rosto igualdade

Editorial de Isabel Baptista

 

006. FÁTIMA VIEIRA

“A utopia é sempre rutura com o presente. Nós costumamos falar em discurso ideológico, que é o discurso dominante, e discurso subversivo, que é o discurso utópico. A utopia tenta sempre transformar e, ao transformar, tenta sempre romper com o presente. E é importante que se mantenha sempre esta ideia de rutura com o presente, porque a partir do momento em que a utopia se transforma em ideologia, deixa de ser utópica. Daí o interesse, até, em que as utopias não sejam verdadeiramente concretizadas, na medida em que sejam constantemente reformuladas. Porque a partir do momento em que a utopia é realizada, torna-se estática. E a utopia é exatamente ao contrário.”

Entrevista conduzida por António Baldaia

 

016. La institución paralítica

La escuela goza de muy poca autonomía. Los profesionales que trabajan en ella no lo saben hacer, por lo que es necessário mandárselo. Y, además, esos profesionales no lo quieren hacer y hay que obligarles a que lo hagan.

Miguel A. Santos Guerra

 

018. Escola Pública e Democracia: um caminho pedregoso

Uma escola que define a qualidade do seu ensino por uma visão enciclopédica de um conhecimento cuja utilidade se esgota nos testes serve, afinal, para quê?

Ariana Cosme e Rui Trindade

 

020. Alguns cortes (in)visíveis na Escola Pública

Em Portugal não há educação a mais. Há, sim, desenvolvimento a menos. A procura do equilíbrio desejável entre estas variáveis exigiria a continuação e o aprofundamento do percurso já feito pela Escola Pública.

Carlos Cardoso

 

022. Apostar no alargamento dos exames ou no alargamento da escolaridade obrigatória?

O cumprimento da escolaridade obrigatória pode constituir uma efetiva oportunidade de melhoria do sistema educativo e formativo ou ser mais uma oportunidade perdida ou adiada.

Domingos Fernandes

 

024. O que se ensina quando se avalia?

A criação de exames suplementares pode significar, implicitamente, o reforço e a valorização de uma pedagogia que não parte do aluno nem tem, muitas vezes, a intenção de a ele chegar.

David Rodrigues

 

026. Ainda as Novas Oportunidades…

Muitos aprenderam muito mais do que se poderia prever e, alguns, candidataram-se e entraram no Ensino Superior.

Teresa Medina

 

028. Escolas privadas são ‘generosas’ na atribuição de notas

Um teste ao rumor generalizado de que as escolas privadas beneficiam os seus alunos na atribuição de notas confirma a situação e dá-lhe uma expressão quantitativa.

Tiago Neves, Maria João Pereira e Gil Nata

 

030. A ocupação de Sussex e a privatização de serviços universitários

Como é que num momento de crise económica alimentada pelo fracasso do neoliberalismo a solução é mais neoliberalismo?!

A privatização de serviços não académicos é o novo mantra.

Mario Novelli

 

032. EM FOCO

TEIP: e vão três… | Matosinhos: Espírito de missão | Guimarães: Prevenir para não ter de remediar | Contributo para uma reflexão

Maria João Leite, Ariana Cosme e Rui Trindade

 

042. Bernardino Machado y la Institución Libre de Enseñanza

Por la mediación de Giner, el republicano portugués va a conocer y a generar un círculo amplio de contactos com figuras de la pedagogía española.

José M. Hernández Díaz

 

044. Nesta vertigem de ser professor, “aprende a nadar companheiro!”

Há que estar abertos à mudança, ao diálogo, à experimentação em conjunto, mas também à análise e à crítica construtiva, à avaliação.

José Rafael Tormenta

 

046. Você sabe fazer raiz quadrada?

Alheias aos trágicos efeitos das suas práticas, as escolas ‘normais’ vão entupindo a memória dos alunos com informações que eles não relacionam com o mundo real.

José Pacheco

 

048. Bom serviço

Desejou-me “bom serviço”, já eu estava a dar meia volta para sair, e não o mais comum “bom trabalho”. Bom serviço, mas a quem?

Pascal Paulus

 

050. A professora

A minha professora é o máximo, tio. Não é nada parecida com a do ano passado. É mesmo fixe! Mas agora parece que vai ter de ir embora.

Angelina Carvalho

 

052. Sorria, meu bem!

Talvez os palhaços tenham o que fazer nas escolas, pois não basta reformular ou criar novos currículos, precisamos trabalhá-los como diferentes práticas-teorias-práticas.

Carina d’ Ávila

 

053. Empenhai-vos!

Evocação de Stéphane Hessel

 

054. ROTA DA ESPERANÇA

Portefólio de vários autores

 

064. Quem falou de re(a)fundação do Estado social?

Num país onde ainda não se dispensam por completo as perspetivas dos cidadãos e cidadãs, resolvi escrever um punhado de lembretes, caso a discussão venha a ser feita.

Fernanda Rodrigues

 

066. Poderá o “decrescimento” ser uma boa notícia?

A noção de “decrescimento” coloca radicalmente em causa o conceito de “desenvolvimento”, que deixou de ser solução e passou a constituir um problema.

Rui Canário

 

068. O que vale a vida dos velhos?

Este tema tem raízes muito profundas, mormente no terreno ético, e envolve valores, concepções de vida, de responsabilidade, de reciprocidade, de consciência social, entre muitos outros.

Rosa Hessel Silveira

 

070. Estrela da manhã: entre a melancolia e a ontologia de um outro quotidiano

Da melancolia ao esboço de bases para um outro modo de existir quotidiano, alternativo às alternativas já consagradas.

Inquietação do pensamento e ação no contratempo.

Ivonaldo Leite

 

072. Cuando la Educación Social se viste de amarguras

Ya es hora de comenzar a valorar lo que perdemos, en los des-encuentros y en los afectos, en la vida en común y en sus convivências. Digamos no!

José A. Caride Gómez

 

074. À espera do futuro

Olhando e ouvindo hoje o que dizem e fazem os nossos “pregadores” dos púlpitos da política e das tribunas do poder, não será imperioso questionar onde o passado se termina e o futuro começa?

Leonel Cosme

 

076. Salazarismo e fascismo(s)

Tem-se discutido, nos últimos tempos, se o salazarismo – ou “regime de Salazar-Caetano”, como disse Rómulo de Carvalho – foi ou não fascismo. Pela classificação tradicional, foi.

Carlos Mota

 

078. Cristo não teve em conta a grande perícia dos camelos

“Este é um tempo confuso, tão desconcertante e que tanto assusta e magoa de manhã à noite. Fomos enganados… e tudo por culpa de Cristo, da angelical boa-fé de Cristo.”

André Escórcio

 

080. Impedir o assalto ao bem-estar e à democracia

Esta constitui uma das principais tarefas que temos de concretizar ao longo dos próximos anos, de modo a que os Finantial Times venham a ser, apenas, uma má recordação e não um pesadelo.

Manuel António Silva

 

084. Os adolescentes e as redes sociais

O facto de os jovens não se sentirem ‘caídos nas redes’ não quer dizer que não tenham receios na sua utilização.

Sara Pereira

 

086. Literacia mediática

Se os mais novos possuem conhecimento tecnológico, os educadores possuem conhecimento prático.

Rui Tinoco

 

088. Preparação de alimentos para crianças e jovens

Se ensinassem os alunos a escolher merendas saudáveis e a prepará-las, as escolas estariam a proteger a saúde de crianças e jovens e a contribuir para um menor custo com a saúde.

Débora Cláudio

 

090. Os grupos sanguíneos de Landsteiner

Desde sempre o Homem manifestou enorme fascínio pelo sangue. No entanto, o primeiro responsável pela interpretação do seu significado foi Karl Landsteiner.

Departamento de Conteúdos Científicos (Visionarium)

 

092. O terror dos símbolos olímpicos

Os nossos queridos governantes, a fim de mostrarem serviço, continuam a legislar peças antipedagógicas, intimidatórias e da mais profunda inutilidade.

Gustavo Pires

 

094. Guimarães, Cidade Europeia do Desporto

Depois da cultura, Guimarães é este ano Cidade Europeia do Desporto. É a primeira vez que uma cidade portuguesa recebe este estatuto.

Maria João Leite

 

096. Cooperativa Árvore: um espaço de liberdade

Em abril de 1963, um grupo de cidadãos que atuavam em várias vertentes da sociedade decidiu criar um ponto de encontro onde todos se pudessem expressar de várias formas e em liberdade.

Reportagem de Maria João Leite e Ana Alvim

 

100. Cinema americano em força

“Como pensar a maneira de o cinema de hoje trabalhar a relação entre as certezas da injustiça, as incertezas da justiça e os cálculos da justeza?”

Paulo Teixeira de Sousa

 

101. As leituras são como as cerejas

Tentei estabelecer diferenças e afinidades entre três livros, todos datados. Nos três se procura saber como nos posicionamos – nós, portugueses – enquanto hóspedes mais ou menos tolerados “sob céus estranhos”.

Júlio Conrado

 

102. A minha terra

Para mim, que sou um pobre de deus que fica meses a fio a ansiar pelas primeiras chuvas, o triângulo Viana do Castelo, Ponte de Lima, Valença é inigualável.

Salvato Teles de Menezes

 

104. Toques de sinos na Terra de Miranda

Produzindo determinados sons, com diferentes usos e funções, os sinos são indissociáveis dos ciclos vitais, não raro assumindo funções rituais e usos mágicos.

Mário Correia

 

REPÚBLICA DOS LEITORES

108. A propósito de Ravi Shankar

Franklin Pereira

 

110. O verdadeiro combate

Orfeu Bertolami

Ilustração tipográfica de Adriano Rangel, a partir de tipos móveis, em madeira e chumbo.

Obra original, expressamente criada em março de 2013, para assinalar a edição 200 d’A Página da Educação.


  
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Edição:

Edição N.º 200, série II
Primavera 2013

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