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FRAGATAS

Aí, onde afagas a margem da minha cidade, onde correm águas que fazem de
prata o berço das fragatas e de cinza as amarras que deram vento ao pano das
caravelas, aí se vão lembranças da minha infância, as vistas que de tão velhas
quase não têm idade são ilhas na bruma da distância, os passos dos homens
desaguam em tristeza à porta das manhãs e os dias vão de novo adormecer, sempre a cantar
poemas nas colinas onde habita a saudade, enquanto no céu ficam estrelas
para coroar a nossa estranha humanidade...

Aos meus amigos.

Luís Vendeirinho


  
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Edição:

Edição N.º 199, série II
Inverno 2012

Autoria:

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