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Os macacos machos "pagam" para ter sexo

MACACADAS

Pagar para fazer amor é muito provavelmente uma prática mais antiga do que a própria raça humana, segundo um estudo publicado na primeira semana de Janeiro na revista britânica New Scientist, que descreve um verdadeiro "mercado do sexo" entre os macacos indonésios.
Depois de observar durante mais de vinte meses cerca de cinquenta macacos de colarinho largo em Kalimantan Tengah, uma província da Indonésia, Michael Gumert, da "Universidad Tecnológica Nanyang", em Singapura constou que as fêmeas emparelhavam em média 1,5 vezes por hora, mas esta frequência subia para 3,5 por hora quando acabavam de se fazer espiolhar por um macho. As leis do mercado também influíam nesta peculiar transacção.
Se havia vária fêmeas na área, o preço do acto sexual baixava drasticamente, quer dizer, um macho podia "comprar" uma fêmea por apenas oito minutos de espiolhagem. Mas o preço do sexo subia para os 16 minutos se as fêmeas escasseavam na área.
A investigação sustenta a teoria de que as forças do mercado biológico podem explicar o comportamento social, diz a revista britânica. "Há uma relação conhecida entre a economia e o emparelhamento das espécies humanas", diz Ronald Noé, da Universidade de Estrasburgo em França, autor junto com Peter Hammerstein, da Universidad Humboldt na Alemanha, da teoria do "mercado biológico". Assim, "há muitos exemplos de homens velhos e ricos que obtêm os favores de mulheres jovens e atraentes", apontou.

AFP


  
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Edição:

N.º 175
Ano 17, Fevereiro 2008

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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