A comissária europeia da Educação, Vivianne Redding, defendeu recentemente que a União Europeia (UE) não deve ter um único sistema educativo para todos os países membros, mas sim vários sistemas nacionais que "sejam muito bons". Os comentários de Redding foram proferidos no final de uma reunião de ministros da Educação da UE, que decorreu em Granada, no Sul de Espanha. "Não queremos um único sistema educativo europeu para todos, mas sim sistemas nacionais ou regionais com resultados e qualidade equiparáveis", de modo a facilitar a mobilidade dos jovens entre os vários países, declarou.
No final da reunião, a comissária considerou que não existe um "sistema educativo
totalmente bom ou totalmente mau" e sublinhou ser importante que todos os Estados-membros
colaborem entre si no sentido de serem criados vários sistemas de grande qualidade,
conservando as diferenças de cada um. Redding reconheceu ainda que actualmente
existem entraves à mobilidade dos estudantes, como a falta de alojamento ou
de apoio por parte da segurança social, sublinhando ter sido essa a razão que
levou a Comissão Europeia a propôr medidas concretas para resolver a situação.
Entre as medidas propostas pela comissão destaca-se a criação de um "currículo
europeu", que permita descrever a formação de cada indivíduo num documento de
fácil acesso e reconhecido em toda a União Europeia.
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