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União Europeia recusa "educação normalizada"

A comissária europeia da Educação, Vivianne Redding, defendeu recentemente que a União Europeia (UE) não deve ter um único sistema educativo para todos os países membros, mas sim vários sistemas nacionais que "sejam muito bons". Os comentários de Redding foram proferidos no final de uma reunião de ministros da Educação da UE, que decorreu em Granada, no Sul de Espanha. "Não queremos um único sistema educativo europeu para todos, mas sim sistemas nacionais ou regionais com resultados e qualidade equiparáveis", de modo a facilitar a mobilidade dos jovens entre os vários países, declarou.
No final da reunião, a comissária considerou que não existe um "sistema educativo totalmente bom ou totalmente mau" e sublinhou ser importante que todos os Estados-membros colaborem entre si no sentido de serem criados vários sistemas de grande qualidade, conservando as diferenças de cada um. Redding reconheceu ainda que actualmente existem entraves à mobilidade dos estudantes, como a falta de alojamento ou de apoio por parte da segurança social, sublinhando ter sido essa a razão que levou a Comissão Europeia a propôr medidas concretas para resolver a situação. Entre as medidas propostas pela comissão destaca-se a criação de um "currículo europeu", que permita descrever a formação de cada indivíduo num documento de fácil acesso e reconhecido em toda a União Europeia.


  
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Edição:

N.º 111
Ano 11, Abril 2002

Autoria:

Ricardo Jorge Costa
Jornalista do Jornal A Página da Educação
Ricardo Jorge Costa
Jornalista do Jornal A Página da Educação

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