O II Congresso Luso-Galaico de Cultura Popular vai ter lugar no Porto (Fundação Cupertino de Miranda), entre os dias 12 e 14 de Setembro, resultando de uma parceria entre o Ministério da Cultura, através da Direcção Regional do Norte, e a Xunta de Galicia. Num quadro temático que abrange a antropologia cultural, a literatura e a música, a iniciativa surge na sequência de uma primeira reunião realizada em Outubro do ano passado, em Santiago de Compostela - então Capital Europeia da Cultura -, sob o signo do livro e da leitura.
Organizado em conferências, o congresso acolherá comunicações de Pais de Brito ("Estes bichos do calendário"), Xosé Manuel Reboredo ("O papel dos santuários na construção das identidades locais"), Manuel Mandianes ("Novas tecnologias e tradição"), José Portugal ("Saberes e identidades"), Albertino Gonçalves ("A construção histórica de um ícone da cultura popular"), Xosé Mariño Ferro ("O noivado e o matrimónio"), Jorge Ribeiro ("Perspectivas etnomusicológicas"), Mercedes Peón ("Galicia verxel etnográfico"), Luciano Pérez ("Instrumentos musicais en Galicia"), José Alberto Sardinha ("A viola popular portuguesa"), Ana Maria Azevedo ("Os cantares polifónicos minhotos"), Xosé Ferreirós ("Os coros galegos"), Augusto Gonçalves ("A concertina: instrumento tradicional inovador"), Paco Iglesias ("Que cousa é cousa?"), Xésus Ruibal ("A fraseloxia galega"), Francisco Topa ("A tradição ainda é o que era"), Xabier Docampo ("O narrador entre a autoridade de ter vivido e a trasnsmisión da palabra") e Emília Traça ("Agora eu era o herói...").
Paralelamente, decorrerão exposições (fotografia e instrumentos tradicionais), espectáculos de música popular, lançamentos editoriais e uma sessão de contadores de histórias, com António Fontinha e David Otero. Mais informações poderão ser obtidas através do e-mail geral@culturanorte.pt ou do telefone 259 330 779.

António Baldaia