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Dia a dia

Futuro do português no mundo depende do Brasil
07.12

É do Brasil, e não de Portugal, que dependerá a internacionalização da língua portuguesa. Esta foi uma das afirmações (...) proferidas pelo professor universitário Vítor Aguiar e Silva, convidado para fazer a palestra inaugural da conferência "A Língua Portuguesa: Presente e Futuro" (...) na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa. (...) "A língua portuguesa pertence de igual modo a todos os que a falam. São todos co-proprietários." Por isso, disse também que "a crioulização da língua, a mestiçagem, é inevitável e enriquecedora", lembrando que foi isso que o rei de Espanha defendeu recentemente no III Congresso Internacional da Língua Espanhola que teve lugar em Rosário, Argentina.

CGTP-IN apresenta resultados da sindicalização
09.12

No primeiro semestre deste ano, 26.117 trabalhadores fizeram-se associados dos sindicatos da CGTP-IN, refere um balanço divulgado no sítio Internet da central, considerando que estes resultados «estão próximos» do objectivo da campanha decidida no 10.° Congresso, a 30 e 31 de Janeiro: 230 mil sindicalizações em 4 anos, o que equivale a uma média de 57.500 por ano. Dos novos inscritos, 58,8 por cento são mulheres e 37,4 por cento são jovens. Ficou apenas em 30 por cento da meta semestral a eleição de representantes dos trabalhadores em comissões de segurança, higiene e saúde no trabalho (fora definido o objectivo de 4 mil eleitos em 4 anos).

Portugueses perdem poder de compra
10.12

O aumento de salários para a maioria dos portugueses não ultrapassará os 2,5%, um valor ligeiramente abaixo da inflação esperada e muito inferior à evolução antecipada para alguns dos bens essenciais como o pão ou o custo com transportes públicos. (...) Ora, cerca de 2 milhões de pensionistas não receberão aumentos superiores a 2,5% e perto de 700 mil funcionários públicos verão os seus salários crescer apenas 2,2%.  

Manuais escolares vão ser avaliados  
10.12

O Ministério da Educação quer que os manuais escolares do ensino básico e secundário sejam avaliados cientificamente já a partir de 2005. O trabalho será realizado por comissões nomeadas pela tutela para cada disciplina, que começarão por analisar os livros que, este ano lectivo, conquistaram maior quota de mercado. Os resultados serão públicos, mas não vinculativos. As escolas mantêm o direito de adoptar os manuais que entenderem, independentemente da classificação positiva ou negativa que lhes for atribuída.

Maldita matemática!  
13.12

Pouco mudou desde o ano 2000 no que respeita ao desempenho dos alunos portugueses. A média obtida no estudo do PISA subiu um pouco, mas Portugal continua no fim da lista. O estudo da OCDE abrange 41 países, 29 dos quais são membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.
No "ranking" alcançado, Portugal regista um dos piores resultados. O estudo sublinha que apenas um terço dos alunos consegue ter um bom desempenho nas áreas de matemática, ciência e leitura. Entre os portugueses com 15 anos, os dados são ainda mais preocupantes. Em seis níveis de qualidade, metade dos alunos não atinge o grau três.

Número de alunos continua a diminuir  
15.12 

O ensino não superior tem vindo a perder alunos nos últimos anos. Segundo dados do Ministério da Educação, o decréscimo foi de 1,4 por cento no último ano lectivo. (...) Esta tendência faz-se sentir quer no ensino público, quer no privado. Com excepção para a educação pré-escolar, na qual foram inscritas mais de 236 mil crianças, o que corresponde a um acréscimo de 0,6 por cento, em todos os outros graus de ensino a tendência tem sido para a queda do número de alunos.

Plano prevê redução no abandono até 2010  
15.12

Reduzir as taxas de abandono escolar e de saída precoce para menos de metade até 2010, é o principal objectivo de um Plano muito discutido pela sociedade civil. A justificação para esta medida está nos dados da OCDE, que revelam que apenas 20 por cento dos portugueses tinha concluído o ensino secundário ou equivalente, em 2001, enquanto a média da OCDE atingia os 64 por cento.
De acordo com os dados disponíveis de 2001, Portugal apresenta uma percentagem elevada de jovens entre os 18 e os 24 anos fora do ensino, o que terá relação com a percentagem de jovens empregados: 48 por cento, enquanto nos países da OCDE situa-se nos 34 por cento. (...) Ao mesmo tempo, a percentagem de trabalhadores-estudantes é baixa (sete por cento) face à média comunitária de 16 por cento.  
A situação é tanto mais grave, como os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional de 2004, que revelam que 75 por cento dos desempregados tinham habilitações académicas não superiores ao Ensino Básico e, embora previsto o aumento geral das qualificações da população, a tendência passará pelo aumento da proporção do desemprego desqualificado.

Fenprof exige suspensão de circular que restringe orçamentos  
15.12

A Federação Nadonal dos Professores (FENROF) entregou no Ministério da Educação um abaixo-assinado a exigir a revogação de uma circular emitida pela tutela que restringe o orçamento das escolas.  Manuela Mendonça, da direcção da Fenprof explicou (...) que há três anos consecutivos que as escolas do ensino básico e secundário vivem este problema. Segundo a sindicalista, a circular, emitida em Dezembro mas com efeitos retroactivos a Novembro, determina um corte no orçamento das escolas, o que significa que não poderão fazer despesas "que vão para além de rendas de casa, água, luz, telefones, contratos de assistência ou outros e aluguer de instalações desportivas".


  
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Edição:

N.º 141
Ano 14, Janeiro 2005

Autoria:

Redacção

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