(AFP) A Federação dos Encarregados de Educação dos Alunos das Escolas Públicas, em França, lançou recentemente uma campanha de "gratuicidade total do ensino", pedindo a extensão dessa medida aos estabelecimentos de ensino franceses no estrangeiro, mas sobretudo o respeito da lei no que concerne aos sectores de ensino onde ela é aplicável. Esta organização insurge-se contra as contribuições pecuniárias pedidas frequentemente às famílias para actividadaes pedagógicas obrigatórias no ensino primário, e muitas vezes em níveis de ensino subsequentes, para compra de cadernos de exercício e outros materiais, que considera uma responsabilidade da escola. Nesse sentido, a federação contesta igualmente a insuficiência de verbas destinadas à compra ou renovação dos manuais escolares. "Existem leis e directivas que proibem estas práticas. A escola da república é gratuita, por isso exigimos a aplicação pura e simples da lei", afirmou o presidente daquela estrutura, Dupon-Lahitte. "Recusamos uma escola liberal onde uns pagam pelos outros. A escola é um serviço público onde todos os jovens devem estar em pé de igualdade e beneficiar dos mesmos serviços". Todos os direitos de reprodução e de representação reservados. @ 1999 Agence Françe-Presse sobre @ da Agence France-Presse
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