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Bancada Docente
Se os resultados das eleições legislativas de 10 de Outubro fossem idênticos aos de1995, seriam eleitos para a Assembleia da República 37 deputados apresentados ao eleitorado como professores.
Convém referir que nestes projectados deputados se incluem nomes que estamos habituados a reconhecer mas não como professores. É o caso de Manuel Maria Carrilho (ministro da cultura), de José Lamego (secretário de Estado da Cooperação), Elisa Ferreira (ministra do Ambiente), de Barros Moura, de Jaime Gama (ministro dos negócios Estrangeiros), de Aarons de Carvalho (secretário de Estado da Comunicação Social), de José Magalhães (deputado) de Ferro Rodrigues (ministro do Emprego e da solidariedade), de Carlos Encarnação (vice-presidente da Bancada Parlamentar do PSD) de Durão Barroso (presidente do PSD) ou de Narana Coissoró.
A referência à profissão de professor nem sempre é muito clara ou unívoca. Se Mário David Soares, ex-coordenador do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) e Mário Nogueira, coordenador do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), são claramente referenciados e reconhecidos como professores, outros há que justificam o título com uma actividade docente mínima ou residual.
É também significativo que não tenha sido claramente referenciada, como candidata em lugar de plausível eleição, qualquer educadora de infância. Num ano em que o pré-escolar é uma bandeira, do partido do Governo e dos partidos da Oposição... Outra linha de força é a do título génerico de professor. Raros são os candidatos que referem o grau de ensino: 1º ciclo, secundário, etc... De uma maneira geral a especificidade só é referida relativamente ao Ensino Superior...
Reflexões oportunas para do Dia Mundial do Professor, este ano celebrado (5 de Outubro) em plena campanha eleitoral...

  
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Edição:

N.º 84
Ano 8, Outubro 1999

Autoria:

Redacção

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