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'Privadas' a Oferecer mais Gestão e Direito

Os cursos de Ensino Superior ministrados em estabelecimentos particulares e cooperativos (universidades e escolas e institutos superiores) estão em quebra de procura. A conclusão é do Ministério da Educação, justificando a abertura, para o ano lectivo que se avizinha, de 42.279 vagas naqueles estabelecimentos, o que representa uma ligeira redução relativamente ao ano anterior (42.615).
Para este decréscimo contribuem apenas as escolas e institutos superiores ó aproximadamente menos mil e 800 vagas ó, uma vez que as universidades aumentam a sua disponibilidade de 15.810 para 17.300 vagas, destacando-se a Universidade Lusíada com mais de quatro mil vagas para todos os cursos ministrados em Lisboa e Porto.
Do ëboloí aprovado pelo ministério, a maior ëfatiaí é ëcomidaí pelos cursos de Direito (2.540 vagas), e novamente a Lusíada se coloca na dianteira, oferecendo 400 vagas em Lisboa; seguem-se a Universidade Internacional (350 vagas para Direito) e os cursos de Gestão de Empresas das universidades Autónoma (Lisboa) e Moderna (Porto). Aliás, os cursos de Gestão representam a maior oferta depois de Direito, com um total de 1.770 vagas ó apenas nas universidades, porque se forem contabilizadas as licenciaturas oferecidas por escolas e institutos, o número ascende aos três milhares, ultrapassando Direito. Isto, para não falar das ofertas em Economia e gestões especializadas...

Exames melhores

Números que, nos casos de Gestão e Economia, não deixam de ser surpreendentes, sobretudo se se atender à prevalência de grandes dificuldades ao nível de Matemática, como o provam os resultados dos exames do 12º ano ó apenas 30,4 por cento dos examinandos obteve classificação positiva.
Ainda assim, este resultado revela uma progressão relativamente ao ano anterior (apenas 29,9 por cento de positivas), tal como se verificou em Física, de 25,5 para 41,8 por cento, e na generalidade das disciplinas ëmaioresí (mais de 10 mil exames realizados). Curiosamente, Química foi a única em que se verificou uma regressão 52,8 por cento de aprovações contra 61,4 no ano passado.
No top dos resultados e das progressões relativamente ao ano anterior está Sociologia ó 76,1 por cento de aprovações, face aos 56,8 de 1997 ó, superiorizando-se a Português A e B (respectivamente 67,4 por cento contra 58,3, e 73,2 contra 67), Filosofia (64,7 contra 55,2), História (62,3 contra 53,9), Biologia (62,1 contra 59,4), Francês (55,1 contra 46,8), Psicologia (53,6 contra 41,3) ou Introdução ao Desenvolvimento Económico e Social (53,3 contra 46,7).
Como curiosidade, e uma vez que estamos na era da digitalização, refira-se que o pior score foi registado em Sistemas Digitais ó dos 1.679 examinandos, apenas 21 por cento obtiveram classificação positiva.


  
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Edição:

N.º 71
Ano 7, Setembro 1998

Autoria:

Redacção

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