1 Desfalque na EXPO'98

Por cá descobriu-se um desfalque na EXPO'98 que, no mínimo, atinge o valor de um milhão e meio de contos. Desvio, buraco, má gestão, todos os eufemismos são bons para noticiar o escândalo. Em pleno Verão, com as agendas noticiosas quase em branco, um desfalque destes vem mesmo a calhar.
Não é todos os dias que um gestor de primeiro plano é detido preventivamente. Não é todos os dias que uma cooperativa de habitação, que tem secretários de Estado e outros vips entre os cooperantes, é notícia de jornal. A dita cuja, com vista para o Mar da Palha, também está no centro do escândalo EXPO'98. E a procissão parece que ainda só vai na praça.
Um mês antes de rebentar a bomba da EXPO, a terra tremia, matava e destruia, nas ilhas açorianas do Faial, de S. Jorge e do Pico. Nos mais negros 20 segundos do dia 9 de Julho de 1998, morreram oito pessoas na ilha do Faial, onde várias freguesias ficaram destruídas, tal como nas ilhas do Pico e de S, Jorge, nestas duas sem vítimas mortais.


2 Clinton confessa facada

O presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, confessou, perante o Grande Juri (uma espécie de Supremo lá do sítio), uma 'relação imprópria', de tipo afectivo, com uma estagiária da Casa Branca, Mònica Lewinsky, tão apaixonada pelo presidente que até guardou, sem lavar, o vestido manchado com as secreções presidênciais da dita relação.
Clinton, como qualquer bom presidente dos Estados Unidos da América, diz que não mente aos americanos e garante que a 'relação imprópria' não foi uma 'relação sexual', pelo menos no sentido clássico da expressão, tal como ela é vulgarmente entendida, deixando no ar a ideia de que ele terá sido passivo, quase uma vítima.
Por uma estranha coincidência, no exacto momento em que Mónica Lewinsky saia do Grande Juri, onde também comparecera para depor e ser confrontada com as declarações do parceiro do caso, o Sudão e o Afeganistão eram bombardeados, por ordem de Bill Clinton,, alegadamente como retaliação pelos atentados bombistas contra as embaixadas norte-amaericanas em Dar-es-Salam (Tanzânia) e Nairobi (Quénia), onde morreram cerca de 250 pessoas.