05. editorial
Memória e identidade: histórias que fazem a história Isabel Baptista
destaque
06. Dos repúblicas pedagógicas
La república sólo es viable con el compromiso político de los ciudadanos, pero éstos deben estar educados y políticamente formados. José Hernández Díaz
lugares de memória e identidade
08. Tributo a um Mestre da nossa República
O Bento, como carinhosamente chamávamos ao nosso Mestre, representa um expoente máximo em termos de presença pedagógica, humana e cívica.
Isabel Baptista
09. “Dez anos depois de Abril, que contradições na educação portuguesa?”
Talvez pensar e agir no intervalo entre o optimismo que dá a esperança e o pessimismo que nos faz lúcidos. José Gomes Bento
formação e trabalho
10. Em memória de Rogério Fernandes
O imperativo da cidadania determina uma prática social à altura da dignidade humana, onde a pessoa se assuma como um fim em si mesmo e não apenas como recurso. Manuel Matos
12. JOAQUIM AZEVEDO
“Mais de três décadas decorridas após a implantação de um sistema democrático em Portugal, verificamos que está tudo praticamente no mesmo ponto de partida: os problemas de fundo, nomeadamente os que se prendem com a participação social e com a educação do ponto de vista comunitário e social, não estão resolvidos; questões sociais como as desigualdades e as grandes assimetrias permanecem iguais. E verificamos que a Escola é uma espécie de passe-vite, onde se entra desigual e de onde se sai certificadamente mais desigual. A Escola pode assumir-se como uma dinâmica muito mais interessante, se mudarmos este paradigma. Acredito que é esse o desafio que temos pela frente”.
discurso directo
20. Contradições, cansaço, democracia...
Será que a reivindicação de uma escola como espaço politicamente mais democrático não passa de um sonho de uma madrugada distante de Abril? Ariana Cosme e Rui Trindade
lugares da educação
22. Qual é a sala do presidente do conselho geral?
Adivinha-se o uso discricionário de pequenos-grandes poderes e percebe-se a arrogância de quem está ciente de que o escrutínio dos seus actos é pouco provável ou ineficaz. Almerindo Janela Afonso
entrelinhas e rabiscos
24. Pecados e tentações do saber e do poder
Há saberes, know-how e culturas próprias que não são transportáveis de uns níveis de ensino para outros; mas são ajustáveis, negociáveis, passíveis de serem enriquecidos. José Rafael Tormenta
[trans]formações
26. A escola e a (con)vivência: esboços e lugares do mediador sociopedagógico
A mediação social e pedagógica como uma estratégia educativa que permite uma melhor relação entre os espaços e tempos educativos formais, não-formais e informais. Ricardo Vieira e Tânia Silva
a escola que aprende
28. Educação Inclusiva em tempos de cólera
O facto de uma criança poder aprender, conviver, partilhar o dia-a-dia, com colegas que apresentam alguma dificuldade inabitual, é uma fonte de enriquecimento escolar e humano. David Rodrigues
30. LUIZA CORTESÃO
“A questão da cidadania é uma das mais complicadas de abordar. Sobretudo quando pensamos cidadania em termos de diversidade cultural. O que é cidadania num deter minado contexto poderá não o ser num outro. Mas se pensarmos concretamente na Escola portuguesa, e se assumirmos que, apesar de tudo, ela não é um dos contextos de maior diversidade, julgo que se poderá afirmar que a Escola não contribui habitualmente para a assunção da cidadania. Isto, porque a Escola valoriza sobretudo os deveres dos alunos. Eu luto muito pela ideia de que não se educa para a cidadania. Podem é criar-se situações de educação em cidadania, e isso a Escola pode fazer. A questão é que o faça”.
coisas do tempo
36. eTwinning Learning Lab
O eTwinning ambiciona dinamizar as competências TIC dos professores e torná-las parte integrante do dia-a-dia da sala de aula. Betina Astride
impasses e desafios
37. A docência e a avaliação
O professor não é estrito intérprete. Em última análise, é construtor da própria interpretação – entre um currículo de saber, um processo de aprendizagem e os destinatários desse saber. Henrique Vaz
38. Repensando lo “público” en la universidade pública
Trabajar sobre la definición de lo público excede los límites de estas reflexiones, pero es posible notar al menos cuatro perspectivas en relación al campo universitario. Gustavo E. Fischman
era digital
41. Como pode o ensino universitário ser gratuito?
Os cursos livres, ou grátis, não dão diplomas, mas fornecem uma formação e os materiais educativos para poderem ser livremente utilizados. Mas quem financia esta atividade? José da Silva Ribeiro
reconfigurações
42. O valor do Ensino Superior: acesso, economia e lucro
Existem muitas razões que validam o ingresso na universidade como forma de beneficiar os indivíduos e a comunidade, mas parece terem caído por terra. Susan Robertson
44. Até que Bolonha chegue...
O Processo de Bolonha chegou às instituições pelos procedimentos formais, mas os seus sentidos educativos estão longe de estar a ser devidamente discutidos. António M. Magalhães
políticas educativas
46. As universidades africanas em fluxo
Apesar da diversidade de adaptações e de matizes nas reconfigurações das instituições e da oferta curricular, alguns estudos mostram sentidos coincidentes em certas experiências. Humberto Lopes
reportagens
50. Sara Ocidental: um país à espera de acontecer
Como os timorenses ansiaram, os sarauís anseiam por votar pela liberdade da sua pátria. Se o referendo timorense tardou a chegar, o da autodeterminação sarauí ainda não chegou. Helena Borges
58. Educação, justiça e solidariedade na construção da paz
Durante três dias, decorreu no Instituto Poli técnico de Leiria o XXIV Encontro Galego-Português de Educadoras e Educadores pela Paz. Américo Nunes Peres e Ricardo Vieira
pedagogia social
62. Brasil: Pedagogia Social em construção de identidade
O campo começa a ser compreendido como uma demanda contemporânea com especificidades próprias que não conflitam com a Escola e que exigem qualificação de profissionais e voluntários. Evelcy Monteiro Machado
fora da escola também se aprende
63. Crônicas visuais da Escola: fotografias, memórias e histórias
As fotografias são documentos ambíguos de cotidianos ambíguos, que contêm em si realidades e ficções, vivências e prospecções. Maria da Conceição S. Soares
afinal onde está a escola
64. Conversas: caminhos da pesquisa com o cotidiano
Assumir a conversa como metodologia é assumir que podemos aprender com as nossas frases inconclusas, com os milhares de fragmentos que nos constituem e atravessam nossas práticas. Andréa Serpa
comunicação e escola
66. [ainda] O desafio da apropriação didática dos produtos culturais
A obra de arte como texto didático – o lugar da escultura hiper-realista no contexto da sala de aula. De que modo as obras de arte podem entrar na sala de aula? Raquel Goulart Barreto
cultura e pedagogia
68. Juegos de Niños
Ao mesmo tempo que evidenciam a plenitude e a irreverência da infância, as brincadeiras de crianças chamam a atenção para aspectos sociais pouco edificantes. Marisa Vorraber Costa
70. educação para os media
Jornais escolares: “um trabalho fantástico, frequentemente surpreendente” O responsável pedagógico do Público na Escola, Eduardo Jorge Madureira, conversou com a PÁGINA sobre o projecto e o Concurso Nacional de Jornais Escolares. José Paulo Oliveira
da ciência e da vida
74. Energia: cenários em mudança
As energias renováveis carecem de dispositivos técnicos que deverão ser primeiro fabricados e depois operados, consumindo materiais e energia.
E têm vida limitada. Rui Namorado Rosa
77. Atitude científica, factor básico da caminhada emancipatória
Temos definitivamente de nos libertar, emanciparmo-nos, do preconceito de autoridade das práticas mediáticas, incluindo da autoridade mediático-científica Francisco Silva
saúde escolar
78. Redes sociais: que desafios para a educação?
Existem muitos desafios a ter em linha de conta no que diz respeito à educação para o uso da internet, mas o principal é começar a trabalhar. Rui Tinoco
80. Sopa à portuguesa ou sopa PASSEada!
O Regime de Fruta Escolar pode não ser apenas uma medida simbólica. Há sinergias com programas de promoção da saúde que podem operacionalizar mudanças reais nas vidas das pessoas. Débora Cláudio
do secundário
82. Chocolate e Matemática
O que se aprende no Ensino Básico não é suficiente para uma formação estatística minimamente completa.
Jaime Carvalho e Silva
educação desportiva
84. A propósito do mundial de futebol
O futebol espelha questões como a identidade nacional, o problema racial, a religião, a sexualidade.
Mas também é dopagem, corrupção, violência, tráfico de jovens, branqueamento de dinheiro. Manuel Sérgio
86. Desenvolvimento do desporto: um processo amigável
Os mais fortes apoios aos grandes eventos desportivos são dos países com maior desigualdade na distribuição de rendimentos, sendo os grupos economicamente mais débeis os maiores entusiastas. Gustavo Pires
educação e cultura
88. Aprender com a Bauhaus 90 anos depois
A Bauhaus representou uma primeira tentativa transdisciplinar, relacionando vários saberes. Foi nos anos 20 do século passado, mas os seus ideais continuam vivos. Jacinto Rodrigues
92. TERESA RICOU
“O Estado é cobarde. O Estado não é inovador. O Estado está instalado. E não pode, tem de se desinstalar, tem de procurar fazer parcerias com as organizações não governamentais. Tem de haver compromissos entre as duas partes, porque o Estado tem uma responsabilidade que tem de assumir – para isso é que pagamos impostos. O serviço público tem de ser reconhecido e tem de ser da melhor qualidade. Tal como se estivéssemos a referirmo-nos a uma entidade particular. É o caso do ensino público, que nos últimos anos adquiriu uma imagem de ineficiência, no qual se tem de apostar para que seja de qualidade. E qualidade implica, nomeadamente, que cada aluno seja valorizado individualmente”.
em português
98. Discurso sobre as pessoas
Do bispo Manuel Clemente ao padre António Vieira, passando por Eça de Queiroz, uma linha de debate sobre a ideia nacional dos portugueses como povo. Leonel Cosme
escritas soltas
100. Ligado ou desligado?
Uma crítica à adopção de um campo de medida reduzido na avaliação dos alunos juntamente com uma escala igualmente limitada. Luís Filipe Ricardo
102. Moral e preconceito
Se sonhamos, possamos nem que seja por um momento da História ser actores do sonho, convidados da vida a vivê-la em comum, e sobretudo em paz Luís Vendeirinho
textos bissextos
103. IR.RESIS.TÍVEL
Necessitamos de convocar a “inteligência resolutiva” dos concidadãos para apreciarem devidamente as musas que inspiram as egrégias decisões e os crípticos discursos dos governantes. José Catarino Soares
cinema
104. Direcção 3D
A ameaça do ecrã doméstico está ainda mais presente. Desta vez, o 3D não se pode permitir ser apenas um figurante. Paulo Teixeira de Sousa
olhares de fora
106. O cinema da infância
Se no início a presença deste tipo de cinema se revelava discreta, ela foi-se ampliando e se impondo, como se pode constatar desde Chaplin até aos nossos dias. José Miguel Lopes
108. um_café.com PAPar com Gorki
Os finalistas da Academia Contemporânea do Espectáculo vão provar a sua aptidão profissional levando à cena o Albergue Nocturno – com o qual
“pretendem confrontar o olhar desatento da nossa realidade”. Alunos finalistas da ACE
dizeres
109. Os dispensáveis
Aquele ano começou mal. Professores colocados com atraso, mal colocados, que adoeceram gravemente e saíram; dificuldades com a gestão do espaço... Angelina Carvalho
110. O chibo
Eu tinha nove anos, acabara a 4ª classe do ensino primário e fui passar uma semana de férias na fazenda do senhor Altino. Tudo se passava no Norte de Angola... José Paulo Serralheiro
viajar
112. Arzila: luz e arte
Dois pretextos para uma viagem a Arzila: a herança arquitectónica portuguesa e o festival de artes que ali tem lugar nas duas primeiras semanas de Agosto. Humberto Lopes
república dos leitores
118. Só as crianças importam António Veríssimo
119. Violência juvenil Thereza Bordoni
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