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Revista de Imprensa
Adesão às greves tem vindo a perder peso desde meados dos anos 80

As greves no sector privado realizadas em Portugal têm vindo a perder peso desde meados da década de 80. Os dados mais recentes da Direcção-Geral de Estudos, Estatísticas e Planeamento (DGEEP), que não incluem as paralisações da função pública muito frequentes nos últimos anos, apontam para a realização de 126 greves em 2005. Nos cinco anos que decorreram entre 2001 e 2005, houve em média 175 greves por ano, menos 28% do que no quinquénio anterior e menos 41% do que no período que decorreu entre 1991 e 1995. O número de trabalhadores a participar em greves situou-se em 38 mil entre 2001 e 2005, menos 11% do que no quinquénio anterior e menos 61% do que entre 1991 e 1995.
Diário de Notícias
03.04

Vão fechar 107 infantários

O Ministério da Educação (ME) sinalizou 107 jardins de infância para eventual encerramento no distrito de Viseu, já no próximo ano lectivo. A razia afecta 22 dos 24 concelhos do distrito. Contas feitas, 25,1% dos jardins de infância actualmente em funcionamento, estão ameaçados de encerramento no início do próximo ano lectivo. A justificação do ME é a "baixa frequência de crianças" - menos de 10 por estabelecimento.
Jornal de Notícias
09.04

Escolas deixam 70 mil alunos fora do ensino especial

O Ministério da Educação está a deixar de lado mais de 70 mil alunos com necessidades educativas especiais (NEE). O alerta é do professor catedrático e investigador em Educação Especial, Luís de Miranda Correia (...). O problema está na orientação tomada pela Direcção-Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular que, explica Luís Miranda Correia, "sem ter efectuado qualquer estudo de prevalência fidedigno", afirma que as NEE atingem apenas 1,8% da comunidade estudantil. O que significa, para um universo de 1,5 milhão de alunos, cerca de 27 mil alunos. Mas, diz este investigador da Universidade do Minho, todos os estudos de prevalência efectuados em outros países apontam para um intervalo de 10% aos 12%, entre dificuldades esporádicas e permanentes. Ou seja, números que significam em Portugal mais de cem mil alunos.
Diário de Notícias
09.04

Agressões a professores aumentam em 2007

Dados do Ministério da Educação apontam o número: até ao final do segundo período, em 121 dias de aulas, foram vítimas de agressão 157 professores no interior ou nas imediações das escolas portuguesas. Ainda de acordo com o gabinete da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, o ano lectivo 2005/2006 registou a agressão a 390 professores (...).
Focus
11.04

Dez novas instituições de ensino superior privado aguardam aprovação

O número de alunos no ensino superior diminuiu nos últimos anos. Só em 2005, fecharam 22 estabelecimentos de ensino superior privado. Além disso, as escolas privadas continuam a ser alvo de duras críticas no que toca à qualidade dos cursos ministrados e ao rigor da avaliação. Apesar destes indicadores, há dez novos pedidos para criação de instituições privadas no Ministério de Mariano Gago.
Semanário Económico
13.04

Professores com autoridade reforçada

O Governo aprovou ontem uma proposta que altera o estatuto dos alunos dos ensinos básico e secundário, e reforça a autoridade dos professores e das escolas. (...) O novo diploma prevê "a simplificação dos procedimentos, de forma a tornar mais eficientes e úteis, em termos pedagógicos, as medidas disciplinares". A aplicação de "medidas correctivas" deixará de requerer, por exemplo, a realização de conselhos de turma ou conselhos pedagógicos extraordinários. No entanto, a ministra garante que "a necessária informação aos encarregados de educação e o direito de defesa dos alunos", está salvaguardada.
Diário Económico
13.04

Sete em dez trabalhadores só têm o ensino básico

Dois terços dos trabalhadores portugueses têm uma qualificação escolar que não vai além do terceiro ciclo do ensino básico. Ou seja, 70% da população empregada em Dezembro de 2006 não chegou sequer a frequentar o ensino secundário, sendo que apenas 15,3% o tinha concluído e 14,1% completou uma licenciatura. (...) O ritmo de crescimento da população empregada com o ensino secundário e superior tem sido de apenas 1,2 pontos percentuais ao ano, nos últimos 20 anos, o que, a manter-se, faria com que fossem necessários mais de 29 anos para atingirmos a média comunitária actual.
Diário de Notícias
16.04

FENPROF elegeu novo secretário-geral

Mário Nogueira foi ontem eleito secretário-geral da Fenprof com uma proposta de resolução sobre acção reivindicativa, que prevê uma série de acções de luta e a interposição de uma providência cautelar nos tribunais Administrativos, contra o aviso de abertura do concurso de professores para 2007/2008. Nogueira prometeu não dar tréguas à ministra da Educação, com quem quer reunir de urgência e que já não recebe a Fenprof há ano e meio, segundo assegurou. No discurso de encerramento do 9º congresso da federação de professores afecta à CGTP, o líder eleito prometeu luta cerrada pela revogação do estatuto da carreira docente que, "nada tem a ver com a carreira docente".
Jornal de Notícias
22.04

TLEBS chega em 2010

Os novos programas de Língua Portuguesa, que Incluem a Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário (TLEBS), vão entrar em vigor no ano lectivo de 2010/2011. Alvo de duras criticas, por parte dos professores e encarregados de educação, a TLEBS foi revista pelo Ministério da Educação, que reconheceu o uso de "alguns termos Inadequados e (...) dificuldades nas condições científicas e pedagógicas da sua generalização'', durante esta experiência-piloto. Da mesma forma, os novos manuais escolares de Língua Portuguesa ficam suspensos nos próximos três anos.
Focus
25.04

Professores com contrato há dez anos à espera

A recomendação da Assembleia da República foi feita há mais de um ano mas o problema permanece por resolver. Os professores das disciplinas técnicas de cursos de natureza artística, profissional e tecnológica, alguns deles contratados há quase 20 anos, continuam sem ser integrados nos quadros do Ministério da Educação (ME) e sem possibilidade de progredir na carreira. (...) o ME redigiu um projecto de decreto-lei que dava resposta à primeira parte da recomendação, chegou a marcar uma reunião de negociação com os sindicatos mas que acabou por ser desmarcada no final de Março sem qualquer explicação, diz Anabela Delgado, do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa.
Público
26.04


Governo diz querer «modernizar todas as escolas em dez anos»

Dois anos depois de ter assumido a pasta da Educação, Maria de Lurdes Reis Rodrigues, 51 anos, diz que se não fizesse mais nada no ministério, se se fosse embora tendo apenas encerrado as escolas vazias, «já tinha resolvido um enorme problema ao País».
Professora universitária, socióloga, acrescenta ainda que, sobre o caso do diploma do primeiro - ministro, há um enorme desconhecimento da vida quotidiana das universidades.
- Encerraram-se 1500 escolas primárias o ano passado, outras 900 vão seguir-lhe os passos este ano. Nos restantes ciclos há também estabelecimentos a fechar, que são geridos por uma empresa criada pelo ministério. O que vai acontecer a esses espaços?
As escolas do 1.° ciclo são das autarquias, o destino a dar a estes espaços compete-lhes. Depois, temos escolas mais antigas - do final do século XIX até aos anos 30 - e cerca de cem escolas da época do Estado Novo - os antigos liceus e escolas técnicas. Mas mais de 70% das nossas escolas foram construídas depois do 25 de Abril, de forma modular, mais económica e nunca sofreram qualquer modernização. A intervenção feita foi com pouco dinheiro, sobretudo do PIDDAC [Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central], muito sensível à conjuntura. Em anos bons, as verbas iam até aos 200 milhões de euros. Este ano, o valor é da ordem dos 80 milhões de euros.
Visão
26.04.07


  
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Edição:

N.º 167
Ano 16, Maio 2007

Autoria:

Redacção

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