IRAQUE
Mães inglesas de militares mortos no Iraque organizaram-se para protestar contra a Guerra que lhes vitimou os filhos. No fim de Fevereiro realizaram um protesto do lado de fora do gabinete do primeiro-ministro Tony Blair, em Downing Street, 24 horas antes de uma passeata contra a guerra. A mulher do movimento «Família de Militares Contra a Guerra», liderado por Rose Gentle, cujo filho de 19 anos, Gordon, morreu em 2004, enviou uma carta pedindo um encontro com Blair. "Esta é nossa sexta visita. Nós temos um grande número de perguntas, para as quais precisamos de respostas sobre a morte dos nossos filhos no Iraque, e insistimos que você nos receba", diz a carta. O texto classifica a política externa britânica no Iraque de "ilegal e imoral". A carta prevê também que a família real sentirá a mesma preocupação em relação ao príncipe Harry, que irá em breve para o Iraque acompanhando o seu regimento. "Acho que a sua família ficará como todo o mundo e preocupar-se-á em saber se o seu filho ou o seu neto será o próximo a morrer", afirmou Rose Gentle. O grupo propõe-se intensificar a pressão sobre o governo de Blair. Na passeata contra a guerra ocorrida no centro de Londres, no final de Fevereiro, os organizadores consideraram muitíssimo significativa e encorajadora a participação de milhares de pessoas.
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