SAÚDE ? ÁFRICA
A nova directora da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, assumiu recentemente o cargo afirmando que a prioridade do seu mandato se centrará na saúde das mulheres e dos cidadãos africanos. Em termos globais, Chan identifica seis áreas prioritárias na actuação da OMS: o desenvolvimento da saúde, a segurança e a capacidade de resposta dos sistemas sanitários, a informação e o conhecimento. Chan, de 59 anos, é a primeira pessoa de cidadania chinesa a presidir a uma organização das Nações Unidas, tendo sido nomeada após a inesperada morte do seu antecessor sul-coreano, Lee Jong-Wook, há dois meses. Anteriormente, esta responsável havia trabalhado como chefe dos serviços de saúde de Hong Kong, sendo descrita como "autoritária, mas eficiente" por um diplomata que acompanhou a sua carreira. Na altura em que foi nomeada, em Novembro passado, ela reforçou que seria imparcial e não devedora da China. "Agora que fui eleita directora-geral da OMS, não trago a minha nacionalidade na manga, deixo-a para trás", disse aos jornalistas. O seu relacionamento com Pequim, no entanto, será acompanhado de perto pela comunidade internacional, numa época de crescente influência política e económica na China no panorama mundial.
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